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13/04/2011
Melhoria na qualidade da carne bovina é discutida na ExpoLondrina


No sexto dia da ExpoLondrina, no Paraná, as atenções se voltaram para o mercado de carne bovina. O assunto foi o mesmo em diferentes partes da feira. É preciso modernizar as propriedades para obter um rebanho de qualidade e que atenda o consumidor interno e externo.

É preciso produzir com qualidade. Este foi o foco principal nos debates e palestras do setor de carne bovina. O objetivo é mostrar para o produtor que investir em tecnologia  é fundamental para um retorno na propriedade. A Associação Brasileira de Angus proporcionou a discussão sobre o assunto.

– O grande tema no momento é a produção de carne de qualidade. O Brasil não pode mais ficar produzindo carne em commodities e a demanda do consumidor é tão forte que este tipo de produto não chega nem perto do que o consumidor quer do mercado interno e externo. Nós temos o mercado mais exigente do mundo – disse o médico veterinário Fábio Shuler Medeiros.

O presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovinos de Corte aproveita o bom momento da agricultura  no Brasil  para usar como exemplo a importância de tecnificar a propriedade rural.

– Toda cadeia tem que aplicar tecnologia, e a cadeia ainda não está nesta fase. Existe um comparativo, a agricultura teve um crescimento extraordinário da década de 80 para cá e a pecuária não acompanhou no mesmo ritmo então agora está querendo se desenvolver o ritmo da pecuarista aplicar tecnologia. Nós queremos embarcar nesta situação para que o pecuarista invista em tecnologia e possa melhorar a taxa de desfrute, melhorar a qualidade do rebanho dele e com isso levar uma condição de competitividade tanto no mercado interno quanto no mercado externo – disse o presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovinos de Corte, José Antônio Fontes.

Com a modernização, o produtor consegue abater um animal com um bom peso em um menor espaço de tempo, além de diminuir o custo de produção e agregar qualidade ao produto final. As vantagens da ultrassonografia de carcaça foi um dos temas que mais chamou a atenção no local. Através desta tecnologia, é possível identificar com segurança e precisão a qualidade do animal para a precocidade e qualidade da carne.

– A ultrassonografia a gente consegue fazer no sobreano e até na desmama, então a gente consegue identificar um animal superior para as características dentro de cada propriedade. No caso da avaliação na desmama a gente consegue identificar em um ano a tomada de decisão se o animal fica ou não. Até em confinamento a gente tem dados de redução de custos, só com diárias de alimentação, fora o que o frigorífico tiver bonificação por padronização varia de R$ 30 a R$ 60 por cabeça abatemos 8,2 milhões de cabeças. Nós temos uma taxa de desfrute ao  redor de 22, 23 como mostrou uma palestra, e eles têm quase 40 – disse a zootecnista Ana Carolina Marques.

A atração ficou por conta da vitrine da carne. Em uma desossa em pleno parque de exposições é possível mostrar para o pecuarista que um boi de primeira não produz carne de segunda. Além de mostrar para o consumidor que um belo corte na carne é fundamental. O que pode ser considerado carne de segunda muitas vezes é um produto valorizado.

FONTE: Canal Rural


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