O ministério da Agricultura pretende antecipar de dezembro para julho/agosto de 2013 a obtenção do reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país livre de febre aftosa com vacinação. “O que ainda possuimos são alguns estados com risco de alto, médio e baixo. Estamos desenvolvendo com estes estados ações ainda necessárias para isso, como maior efetivo, mais recursos materiais e mais disponibilidade técnica”, afirmou o ministro da Agricultura Mendes Ribeiro, na abertura do Encontro Nacional de Defesa Sanitária (Endesa 2011), na noite desta segunda-feira, em São Paulo. O encontro acontece no Memorial da América Latina até a próxima sexta-feira.

O foco de aftosa no Paraguai deve ser o centro das discussões do evento, que terá rep´resenmtantes do Senacsa entre os palestrasntes. Na terça e na quarta-feira serpá realizada reunião do Comitê Veterinário Permanente (CPV), onde o país vizinho irá apresentar suas ações.

De acordo com Mendes Ribeiro, o Brasil está disponível para apoiar os paraguaios. “Estamos dando todo o apoio solicitado, inclusive colocado à disposição a possibilidade de avançarmos no território, se for o caso, e inclusive vacinarmos. Acredito que hoje não temos mais que temer, temos que ter o cuidado que estamos tendo.”

As ações de vigilância, segundo ele, deverão permanecer na fronteira com o Paraguai até 20 de outubro, podendo ser prorrogadas até o dia 30 deste mês. “O foco de aftosa no Paraguai é uma coisa que nos preocupa, mas nós agimos, Colocamos o Minustério da Defesa em toda a fronteira do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catrina e Rio Grande do Sul e estendemos por mais 30 dias do que necessário esta permanência e isso teve custo. Deslocamos equipes e automóveis. O foco no Paraguai hoje não ameaça o Brasil, é uma situação que está sob controle.”

Em seu discurso na abertura do evento, Mendes reforçou que as ações de defesa sanitária animal serão prioridade para o Ministério da Agricultura. Ele ponderou que, para isso, precisa de recursos.

“Eu preciso priorizar isso, o governo precisa. Por meio de incentivo para os laboratórios, de uma equipe estruturada, de não faltar pessoal”, enumerou.

Segundo ele, a necessidade de conquistar de novos mercados é uma das razões para priorizar a questão. “Nós perdemos efetivamente um mercado importante que tínhamos com a Rússia, cumprimos todas as exigências que o país nos fez. Como ministro da Agricultura, quero ter uma definição sobre isso até o final de outubro de uma vez por todas”, destacou.

Mendes acrescentou que todas as 27 novas informações pedidas foram atendidas, assim como a demanda por mais recursos para os laboratórios, que terão R$ 50 milhões para melhorias. “O [Michel ] Temer este lá como presidende da República e vopu pedir que ele faça novo contato. Esforço não vai faltar”, garantiu. O titular da pasta ressaltou que 97% da fatia de mercado que era ocupada pela Rússia já está sendo ocupada por outros países.

FONTE: BeefWorld