Projeto “Carne Paraná” será discutido em Londrina
O Parque Ney Braga será palco de mais um evento que discute a pecuária do Paraná. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB) e o Instituto Emater apresentam no dia 27 de junho (quarta-feira), a partir das 8 horas, um seminário para apresentar o projeto “Carne Paraná - Modernização da Bovinocultura de Corte” aos pecuaristas de Londrina e região. Além dos pecuaristas interessados, deverão participar representantes das sociedades rurais, associações de criadores, cooperativas, Faep, indústrias ligadas ao setor, agências de crédito, sindicatos, técnicos da Seab, Iapar, da Emater, e outros órgãos envolvidos com a bovinocultura de corte. O projeto “Carne Paraná” começou a ser divulgado em maio pela Seab e pretende definir uma estratégia para prestar assistência técnica a criadores, visando a modernização da bovinocultura de corte paranaense. O projeto surgiu da constatação dos baixos índices da produção de carne no estado. De acordo com levantamento da Seab, o Paraná hoje conta com 55.873 criadores de gado de corte e um rebanho de 6,1 milhões de cabeças. Os pecuaristas paranaenses produzem menos de 0,5 carcaça hectare/ ano o que obriga o Paraná a importar carne de Goiás, Tocantins e Mato Grosso. O projeto deve aumentar a renda e a geração de empregos da cadeia. Caberá ao governo a coordenação estadual do projeto, a articulação de políticas públicas e sua execução por meio das instituições de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e fiscalização. O estado também será responsável pela organização de produtores e indústrias, bem como pela implementação de projetos de apoio como inseminação artificial. De acordo com Luís Fernando Brondani, do Instituto Emater, o projeto tem um tempo de implantação de dez anos. Uma das metas a ser atingida é a redução da idade média de abate dos animais dos atuais 37 para 30 meses. A proposta de modernização da bovinocultura de corte elaborada pela Seab aposta na produção de matéria prima de qualidade para viabilizar linhas de abate e exportação dentro dos padrões desejados e cortes especiais. Com isso, espera-se inibir o abate clandestino de animais no estado. A indústria ainda deve desenvolver marcas próprias, buscando nichos de mercado, fortalecer as cooperativas e alianças de carnes existentes no estado e a rastreabilidade e certificação de carnes. Com o projeto o produtor deve contar com assistência técnica e capacitação para incrementar sua atividade. Tecnologia de produção, gestão de negócio e melhoria dos índices zootécnicos são alguns dos pontos que o serviço de extensão rural deve trabalhar junto aos produtores. FONTE: Agrolink
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