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17/01/2013
Banco Mundial: commodities devem cair devido às condições da economia global e redução da demanda


Os preços mundiais das commodities recuarão em 2013, tendo em vista que o razoável crescimento econômico mundial não conseguirá estimular uma demanda suficiente para manter o ritmo da produção de matéria-prima, disse o Banco Mundial, em seu relatório semestral “Perspectivas Econômicas Globais”.

As condições meteorológicas extremas e a estagnação econômica poderão deixar os preços ainda mais baixos, afirmou a organização. Embora as economias dos EUA e da China devam se manter com crescimento lento, o problema da dívida da Europa ainda é visto como um peso para a expansão econômica, reduzindo o apetite por commodities, disse o Banco Mundial.

O petróleo brent, usado como referência para o preço do petróleo em todo o mundo, deve ser cotado, em média, a US$ 102 por barril em 2013, queda de 3% de seu preço médio de 2012, de acordo com o relatório, tendo em vista que o crescimento da oferta de petróleo na América do Norte, África Ocidental e América Latina. Além disso, a demanda continua fraca na maior parte do mundo.

As vendas globais de petróleo aumentarão 1,5% durante os próximos anos, sustentadas por economias em crescimento de países em desenvolvimento. Isso compensará levemente a atuação de desenvolvidos países, onde a eficiência dos combustíveis automotivos está melhorando. Nas nações desenvolvidas, a eletricidade, o gás natural e outros combustíveis alternativos estão se tornando mais comuns, o Banco Mundial disse.

Os preços dos alimentos devem recuar 3,2%, influenciados por uma queda acentuada em óleos, como o óleo de soja ou óleo de palma, de acordo com o relatório. No entanto, condições meteorológicas extremas – como a seca que atinge os EUA ou a onda de frio que assolou a China – podem levar a aumentos repentinos dos preços do trigo e do milho, disse o Banco Mundial.

“Os políticos estão percebendo cada vez mais que os benefícios ambientais e a segurança energética dos biocombustíveis não são tão grandes como se pensava inicialmente”, apontou o relatório do Banco Mundial.

Os preços dos metais ainda podem reverter a tendência e avançar este ano, mas a média deve ser 14% mais baixa do que em 2011, declarou o Banco Mundial em sua previsão. O elemento decisório será a expansão econômica da China, que consome quase metade de metais do mundo.

FONTE: BeefPoint


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