A União Europeia (UE) outorgou à Argentina o acesso à cota de carne oriunda de animais criados em confinamento, de carne bovina de alta qualidade. Dessa maneira, após aceitar os procedimentos e critérios argentinos para emitir os certificados de autenticidade de conformidade com as normas europeias, a Argentina obteve acesso a um mercado exclusivo.

Em julho desse ano, foi criada a Resolução Conjunta 466/2014 e 361/2014 dos Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca e de Economia e Finanças Públicas, completando com esse instrumento os últimos requerimentos que a UE exige a seus abastecedores para ter acesso a essa cota.

A cota, conhecida como “Regulamento 481/2012 da UE”, consiste de um volume de 48.200 toneladas que entram no mercado europeu sem pagar tarifas e está aberta à participação dos países reconhecidos como aptos para exportar pela Comissão Europeia.

Até a data, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Uruguai e, agora, Argentina, receberam o reconhecimento correspondente da Europa.

À sua condição de fornecedor tradicional de carne bovina alimentada a pasto para  UE em função da chamada “Cota Hilton”, a Argentina agrega agora a possibilidade de participar dessa cota, o que representa novas oportunidades para o setor produtivo argentino e um incentivo concreto à produção, emprego e exportações de frigoríficos argentinos.

“A decisão da Comissão Europeia é resultado das gestões ativas que nosso país vem fazendo, em particular através da representação argentina ante a UE e do Conselho Agrícola em Bruxelas, assim como através de contatos diretos das autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca e do Ministério das Relações Exteriores com seus pares europeus”.

Fonte: BeefPoint.