Preço do boi gordo recua e é acompanhando por queda de commodities
A recente queda global de commodities atingiu os bovinos, registrando o pior começo de ano, desde 1980, nos EUA. A boa notícia é que essa queda sinaliza que a carne poderá custar menos em breve. Os futuros dos bovinos no CME (Chicago Mercantile Exchange) caíram em 7,1% em janeiro, após alcançar um recorde em novembro e aumentar 21% em 2014, o maior em quatro anos. Essa reversão ressalta a perspectiva diminuída para a maioria das matérias-primas, à medida que a desaceleração econômica global e um excesso de produtos, desde petróleo bruto até trigo levaram o Bloomberg Commodity Index (BCOM) a seu menor valor em 12 anos, na semana passada. Os bovinos tiveram queda de 12% com relação ao maior valor registrado em 19 de novembro, com amplas ofertas de carne suína e de frango oferecendo aos consumidores alternativas mais baratas. Uma menor oferta de bovinos impulsionou o aumento dos preços da carne bovina em 2014. Até primeiro de julho, o rebanho bovino caiu para o seu menor número, desde que os registros começaram a ser feitos em 1973, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O preço varejista do steak bovino, nos EUA, ficou em média em seu maior valor, de US$ 16,62 por quilo no mês passado, acumulando um ganho de 19% em 2014, que foi o maior desde 2003. Em comparação, o peito de frango sem osso caiu em 1,3% no mês passado, para US$ 7,67 o quilo. As costeletas suínas caíram por dois meses consecutivos, para US$ 8,94 por quilo em dezembro. Há sinais que essas pressões nos preços da carne bovina estão caindo. O preço médio da carne moída nos EUA caiu em 1,1% em dezembro, a maior queda desde outubro de 2013, com relação a um recorde de US$ 9,26 por quilo com relação ao mês anterior. Fonte BeefWorld
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