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19/05/2015
FAO divulga relatório semestral sobre produção da carne


A produção mundial de carne deverá registrar uma expansão modesta em 2015, 318.7 milhões de toneladas, 1,3 por cento ou 4 milhões de toneladas acima de 2014, com os maiores aumentos esperados na China, na União Europeia, nos Estados Unidos e no Brasil. O setor da carne de suíno irá guiar esse aumento global, seguido da carne de frango. Ganhos modestos em bovinos e ovinos estão previstos.

O comércio mundial de carne deverá se expandir a uma taxa moderada de 1,7 por cento em 2015, para 31,2 milhões de toneladas, uma desaceleração significativa com relação ao 3,1 por cento registado no ano passado. Existem tendências divergentes comerciais projetadas para os vários tipos de carne, com previsão de crescimento para bovinos, carne de suíno e de aves, e previsão de declínio para a carne ovina. A carne de aves continua a ser o principal produto de carne negociado, seguido por bovinos, suínos e carne ovina, respectivamente.

O comércio de aves deverá crescer a um ritmo limitado, um aumento de 2,6 por cento, para 13,1 milhões de toneladas em 2015. A produção aumentada nos países importadores continua a reduzir a sua necessidade de fontes externas de carne de ave. Além disso, surtos de gripe aviária de alta patogenicidade em algumas áreas dos Estados Unidos a partir de Janeiro causou numerosos países a suspender as importações vindas do país norte-americano como um todo ou de Estados afetados dentro do país, na pendência da sua contenção e erradicação. O comércio de carne bovina também está previsto que se expanda a uma taxa limitada, com aumento de 1,9 por cento, para 9,8 milhões de toneladas.

Limitações de abastecimento estão previstas para ser o principal fator por trás do crescimento restrito, embora o ritmo da demanda de importação possa afrouxar. Enquanto isso, espera-se que o comércio de carne suína se recupere de 1,6 por cento para 7,1 milhões de toneladas em 2015, na sequência diminui nos dois anos anteriores. Produção em expansão nos principais países exportadores está prevista que seja o principal motor de crescimento, embora as restrições comerciais impostas pela Federação Russa continuarão colidindo com o mercado. Finalmente, o comércio de carne ovina pode cair de 8,5 por cento para 940 mil toneladas, como resultado das quedas de produção na Austrália e Nova Zelândia devido à reconstrução do rebanho em ambos os países.

O índice FAO apresentou um índice baixo durante os primeiros quatro meses de 2015, passando de 183 pontos em janeiro para 178 pontos em abril. A queda de preços afetou todas as categorias de carne.

Fonte: BeefWorld


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