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19/10/2015
Estudo mostra avanços na bovinocultura do MT


Produtividade aliada à tecnologia e investimentos. Esse é o retrato que a pecuária mato-grossense apresenta em 2015. Um estudo realizado no primeiro semestre, nas principais regiões de pecuária, traz uma fotografia dos sistemas de produção, investimentos e financiamentos na bovinocultura do estado.

O estudo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) reiterou a fatia que o “boi à pasto” ocupa no estado. O sistema de engorda que abrange 61,9% do rebanho de MT, atende exigências de qualidade, garante baixo custo e com alto retorno. Apesar do reforço da vocação do estado com o “boi verde”, os confinamentos e semiconfinamentos também cresceram. Em especial o semiconfinamento, que traz melhor acabamento dos animais e tem a vantagem de terminar os animais mais cedo a um custo menor que o confinamento.

Os dados fortalecem a tradição na engorda, mas eles também mostram um pecuarista atento às mudanças na cadeia produtiva. Se em 2006 a maior entrega era de animais com mais de 36 meses, em 2014 a realidade é que os animais com 24 a 26 meses compõem as escalas de abate. A suplementação é outro destaque, pois 48% dos entrevistados afirmaram suplementar outras categorias além das tradicionais. “O perfil do boi abatido mudou na última década. A precocidade na entrega e os investimentos em suplementação, denotam adesão às novas tecnologias e atenção aos nichos de mercado – como é o caso do novilho precoce”, destacou o superintendente da Acrimat, Olmir Cividini.

No que se refere aos investimentos 86,2% dos entrevistados aplicaram recursos para melhorias e manutenção das propriedades. A reforma de pastagens é principal delas, com 36,8% de participação, seguida da compra de animais e genética. Uma abrangência significativa, considerando que Mato Grosso tem 24,9 milhões de hectares de pastagens.

Na última década o criador mato-grossense teve um aumento de 68,8% na produtividade. De 2,15 arrobas por hectares em 2004, para 3,63@/ha em 2014. Reflexo de estratégia, informação e investimentos do pecuarista no seu negócio.

O estudo foi realizado durante o Projeto Acrimat em Ação 2015, numa parceria entre a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

DIA NACIONAL – Ontem foi comemorado o Dia Nacional da Pecuária e o Brasil comemora o desempenho do seu Valor Bruto da Produção (VBP) que deve atingir 195,2 bilhões em 2015 contra R$ 182 bilhões no ano passado. O setor que mais deve faturar é o de carne bovina, estimado em R$ 96,5 bilhões, acréscimo de 14,5% se comparado aos R$ 84,2 bilhões arrecadados no ano passado.

O Brasil é hoje o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, responsável por 17% da produção total e pode superar os Estados Unidos até 2020. O País também ocupa a posição de líder no ranking mundial de exportação, apontam dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). (Com informações de assessorias)

Fonte: BeefWorld


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