O que você achou do nosso site?



04/07/2016
Setor pecuário espera abertura dos EUA


Depois de anos de tratativas, o setor pecuário brasileiro espera, para o próximo mês, a abertura oficial das exportações para o mercado norte-americano. O anúncio deve vir durante visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, aos Estados Unidos no final de julho.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, -  que estará na missão e palestrou na manhã de hoje (30/6) no 3º Congresso Brasileiro de Angus, em Porto Alegre,-  a abertura significa um mercado diferenciado, que dá acesso ao Nafta. “Eles dão acesso a estados, não abrem por plantas”, informou otimista. A previsão é que, além dos embarques previstos nas cotas de exportação, o Brasil se beneficie de vendas extra-cota principalmente com embarque de cortes de dianteiro para produção de hambúrguer. “O mercado norte-americano vai nos ajudar muito a equacionar a oferta de dianteiro”.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, a abertura do mercado norte-americano é, há muito, esperada pelos criadores de Angus. "É uma notícia maravilhosa que confirma que a pecuária brasileira está no caminho certo”, frisou Weber.

Outra boa notícia apresentada durante o painel “Carne de Qualidade: um caminho para a pecuária nacional” foi que o Brasil concluiu, neste mês de junho, o protocolo para acessar a cota 481, que prevê exportação de carne de alta qualidade, produzida em confinamento. O documento foi concluído pelo setor produtivo (Abiec, CNA, Assocon), validado pelo Ministério da Agricultura e remetido à União Europeia. Diferente da cota Hilton (criada para normatizar exportação de cortes específicos e mais valiosos), a cota 481 inclui um maior número de cortes e permite ao pecuarista o uso de confinamento.

Durante sua palestra, Camardelli ainda mencionou  as mudanças implementadas pela Apex para aumentar a agressividade das ações de marketing, o que também deve contribuir significativamente nesse processo de abertura de mercado. Apesar das inúmeras ações realizadas nos últimos anos em busca do mercado gourmet, o Brasil segue sendo visto pelo mercado internacional como um fornecedor de carne ingrediente e culinária. “Temos dificuldade de acessar mercado de carne gourmet, que garante uma maior valorização”, pontuo, lembrando que o Brasil é um dos poucos países do mundo em condições de manter volumes de entrega ao mercado internacional.

Fonte: Portal DBO


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail