O Porto de São Sebastião realiza desde a última sexta-feira (29/7) o embarque de 17,4 mil cabeças de gado rumo à Turquia. A previsão era que a operação terminasse na manhã de domingo (31/7), porém, o navio continuava no porto ainda nesta segunda.

O Porto de São Sebastião, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, também fez no mês de junho o embarque de 27 mil cabeças de gado da multinacional australiana Wellard. Cerca de 5 mil animais foram escoados no dia 8 e outros 22 mil bovinos no dia 17 de junho.

A escolha do Porto de São Sebastião está relacionada à localização estratégica, à qualidade do trabalho e aos custos portuários para as atividades da empresa em suas áreas de prospecção. Nos últimos cinco anos o porto movimentou 12 mil animais vivos.

A logística do transporte de gado compreende a movimentação dos animais para o navio, por meio de uma passarela. A tripulação a bordo coordena a distribuição nos currais e, paralelamente, é feito o embarque de ração para o consumo durante a viagem.
 
O Porto de São Sebastião

Localizado em uma região que abrange importantes polos industriais do Sudeste, o Porto de São Sebastião é administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, vinculada à Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo. De 2011 a 2015, movimentou mais de 3,6 milhões de toneladas de cargas. Entre importação e exportação, os principais produtos transportados foram: barrilha, sulfato de sódio, malte, cevada, produtos siderúrgicos, veículos, máquinas e equipamentos. Seu potencial de crescimento está atrelado ao estratégico papel na sua área de influência, que compreende a região do Vale do Paraíba e o eixo da Rodovia Dom Pedro até Campinas. Além disso, deve-se também à sua localização natural no Canal de São Sebastião, com dois acessos de águas profundas.
 
O Porto de São Sebastião ocupa a 1ª posição, entre os 30 portos brasileiros, no Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA) da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). É também o primeiro e único porto organizado a conquistar a certificação internacional ISO 14.001, que comprova a sua qualificação em gestão ambiental, para toda a atividade de administração, exploração e operação. Além disso, é o primeiro do Brasil a possuir um Plano de Área aprovado pelo órgão ambiental, o qual reúne as medidas necessárias a serem tomadas em caso de acidentes com derramamento de óleo.

Fonte: Radar Litoral