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19/08/2016
McDonald's irá comprar carne sustentável


O presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte, afirmou nesta quarta-feira, 17, que a produção sustentável, seja no campo ou na indústria, não é mais uma opção. "É o único caminho", disse. Ele participou, em São Paulo, do lançamento do projeto da rede de lanchonetes McDonald's no Brasil, em parceria com a JBS, que prevê o fornecimento de carne sustentável certificada ao restaurante. A expectativa inicial é de uma demanda de 250 toneladas por ano, com a primeira compra planejada para acontecer ainda este mês.

Apesar da quantidade inicial ser insignificante perto das 30 mil toneladas consumidas por ano pelo McDonald's no Brasil, o diretor sênior de Comunicação e Relação com Investidores da Arcos Dourados, controladora da rede na América Latina, Daniel Schleiniger ressaltou que a ideia é que 100% da carne fornecida pelas lanchonetes seja de pecuaristas certificados. Por enquanto, não há prazo para atingir a meta.

Programa Novo Campo - Tradicionalmente, a rede de fast food não comprava carne proveniente da Amazônia por conta de uma política de não apoiar produtos que pudessem ter sido obtidos a partir do desmatamento da floresta. A partir de agora, o McDonald's contará, por meio da compra pela JBS, com fornecimento de carne da fazenda Bevilaqua, de Alta Floresta (MT), que faz parte do programa Novo Campo.

O Novo Campo foi lançado em 2012 como uma iniciativa da ONG Instituto Centro de Vida (ICV) para ajudar a controlar o desmatamento em Alta Floresta, maior polo de pecuária no norte de Mato Grosso que tinha, alguns anos antes, engrossado a lista de municípios líderes de desmatamento no Estado, chegando a ser embargado pelo governo federal. Pelo menos outras duas fazendas do grupo também já foram auditadas pelo grupo e são consideradas aptas a fornecer carne para a rede de fast food.

Avanço para o setor - O presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Fernando Sampaio, afirmou que a iniciativa do restaurante é importante porque sinaliza para o setor que, além das práticas melhorarem os rendimentos dos pecuaristas, é este o tipo de produto que o mercado irá demandar.

As certificações serão feitas por meio de terceiros, que devem avaliar critérios como adesão do pecuarista ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), condições trabalhistas, emissão de carbono, entre outros. O projeto levou sete anos para ficar pronto e integra programas que criaram indicadores de sustentabilidade e rastreabilidade para definir o que é uma carne sustentável.

Fonte: Portal DBO


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