Rebanho confinado em GO deve reduzir 18% em 2016, diz Assocon
A quantidade de bois confinados em Goiás deve reduzir 18,8% neste ano se comparado a 2015, segundo perspectiva da Associação Nacional de Pecuária Intensiva (Assocon). De acordo com o órgão, no ano passado o rebanho era de 957 mil animais, contra 777 mil em 2016. Para a Assocon, o motivo é o baixo reajuste do preço do boi gordo. “O preço [do milho] subiu, exportamos muito milho no primeiro semestre, e o milho tem um percentual alto no valor da dieta de confinamento. Por isso, dependíamos de um aumento no preço do boi gordo, não ocorreu conforme a expectativa”, explica o CEO da Assocon, Fernando Saltão. De acordo com a associação, por ano, o Brasil confina em torno de quatro milhões de cabeças de gado, pois a maioria ainda é criada de forma intensiva, ou seja, em pastos, ou semi-intensivas. “Como não temos inverno muito rigoroso, temos alternativas para terminar o boi com custo mais baixo e com qualidade”, destaca. A associação acredita que o consumidor está cada vez mais preocupado com a origem e qualidade da carne. Por isso, entender a ótica do cliente é uma das propostas da 9ª edição da Conferência Internacional de Pecuaristas (Interconf), que começou na terça-feira (20) e vai até quinta-feira (22), em Goiânia. “O evento está muito calçado no consumidor, qual a tendência, o que ele quer. Vamos passar por todos os elos da cadeia e passar a mensagem de como atender às exigências e às preferências do consumidor”, destaca Saltão. A expectativa é que o Interconf reúna cerca de 2 mil pessoas, de pecuaristas a funcionários do varejo. Para participar, é preciso se inscrever no site da Assocon e pagar uma taxa, que varia conforme a profissão do inscrito. Fonte: BeefWorld
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