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27/09/2016
EUA serão um dos 5 maiores destinos de carne brasileira até 2017, diz JBS


A afirmação foi feita pelo presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte,  nesta sexta-feira (23), dia em que a empresa realizou seu primeiro embarque de cortes in natura para o território norte-americano.

Segundo ele, o Brasil tem competitividade até mesmo para vender fora da cota isenta de tarifas, de 64,8 mil toneladas de carne in natura, na qual o país foi incluído após acordo histórico em agosto com o governo dos EUA.

“Quando terminar o volume da cota [isenta de tarifa], os negócios vão seguir de forma normal, e o cliente vai ter que pagar e talvez descontar o preço”, afirmou o executivo, referindo-se ao imposto de 26,4% cobrado para as vendas fora da cota.

Um dos trunfos do Brasil é ter ampla oferta da carne de dianteiro do gado, usada para fazer hambúrguer, produto altamente consumido nos EUA. Segundo ele, o fato de a carne brasileira ter baixo percentual de gordura, devido ao tipo de gado que predomina no Brasil, ajuda na utilização do produto como ingrediente na preparação dos hambúrgueres.

A posição de líder do Brasil na exportação global, com uma capacidade de oferta constante, também facilita os negócios. O executivo destacou a atuação que a JBS tem nos Estados Unidos, responsável por favorecer a penetração da carne brasileira.

“Como temos uma operação consolidada nos EUA, com clientes variados e importantes, é evidente que vamos ter facilidade de colocar o nosso produto”, afirmou Gularte sobre a unidade norte-americana, líder em faturamento do grupo.

Considerando que o Brasil obteve apenas recentemente autorização para exportar aos Estados Unidos, Gularte avaliou que a cota sem tarifa de 64,8 mil toneladas não será utilizada integralmente em 2016.

Ele afirmou que, até o momento, ainda existem pouco mais de 30 mil toneladas na cota sem tarifa, após a Nicarágua ter exportado 26 mil toneladas e a Costa Rica outras 6,9 mil toneladas. O executivo diz acreditar que o país conseguirá enviar, ao todo 20 mil toneladas para os EUA na cota até o final de 2016.

“Ano que vem, com a estrutura de produção já funcionando, com as empresas já habilitadas, possivelmente deve ser consumida toda, com o Brasil ficando com grande parte dela”, afirmou.

Fonte: BeefPoint


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