O que você achou do nosso site?



05/10/2016
Investimento em pastagem impulsiona pecuária de MT


Intensificação é palavra-chave que os pecuaristas mato-grossenses têm usado na hora de escolher os investimentos para dentro da porteira. É o que o aponta o Panorama da Pecuária de Mato Grosso 2016, realizado no primeiro semestre do ano nas principais regiões do estado. O estudo é realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat, e traz dados sobre os sistemas de produção e também métodos utilizados na melhora da produtividade.

O ‘ciclo completo’ é o mais frequente nas propriedades, seguido da ‘cria’, e juntos, eles somam mais de 60% dos sistemas de produção do estado. Na engorda, Mato Grosso reforça sua tradição no ‘boi à pasto’, que abrange 81,5% do rebanho estadual.

“Esse número referenda o reflexo dos investimentos e esforços dos pecuaristas de Mato Grosso no manejo de suas pastagens”, destaca o superintendente da Acrimat, Francisco Manzi. As modalidades de confinamento e semi-confinamento registram 6,4% e 12,1%, respectivamente.

Da área produtiva total de Mato Grosso, as pastagens ocupam 70,3%, com 23,5 milhões de hectares. Segundo o panorama, 30% dos pecuaristas realizaram a integração com a agricultura. Apesar desse número, a Associação dos Criadores destaca o comprometimento dos pecuaristas com a produtividade.

“A conversão dessas áreas é crucial para a pecuária, já que 62% desses produtores utiliza a agricultura como ferramenta para aumentar a produtividade e rentabilidade das pastagens, e devem retornar à pecuária”, avalia Manzi.

E a atenção com a produção de alimento para o rebanho tem valido a pena. Metade dos produtores que realizaram a integração afirmam que tiveram melhora na produtividade e outros 41% tiveram aumento na produção, segundo o panorama.

Na intensificação, o estudo mostrou que 48,5% investiu nos pontos fortes de produção: alimentação e nutrição (35,4%) – com manejo de pastagem e suplementação a pasto, infraestrutura (27,7%) – com piquetes, bebedouros e balanças, e a genética (22%) – com a compra de touros e inseminação artificial.

E nesse cenário de gestão enxuta da propriedade, o crédito é a alavanca para novos projetos. Dos produtores que não realizaram intensificação, mais de 45% alega que a dificuldade de obtenção de capital foi fator predominante na hora da tomada de decisão.

Produção, alimentação e comercialização – a pecuária rentável passa pela gestão e planejamento de cada etapa de seus ciclos. Mas mesmo com investimentos em tecnologia, genética e infraestrutura, o pecuarista ainda tem um grande desafio – a comercialização do rebanho.

“Não adianta ser eficiente somente da porteira para dentro. O pecuarista precisa estar preparado para comercializar sua produção e garantir margens positivas. A negociação a termo, por exemplo, que previne a oscilação de preços e traz mais segurança nas margens de negociação, poderia ser mais explorada pelos produtores”, comenta Fábio da Silva, gerente de Projetos da Acrimat.

Fonte: Portal DBO


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail