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10/10/2016
Saiba como formar um bom pasto


Foto:Josimar Lima

O início do período das chuvas é a época recomendada pelos pesquisadores para a formação de pastagens. Depois da escolha da espécie forrageira, o produtor precisa preocupar-se com a implantação do sistema. O pesquisador da Embrapa, José Alexandre Agiova da Costa, apresenta ao produtor alguns tópicos que merecem uma atenção especial nessa etapa:

Diagnóstico – O diagnóstico é a base de uma boa formação de pastagem pois ele te dá as informações sobre as dificuldades locais que podem impedir o desenvolvimento da pastagem. “Esse processo também ajuda a identificar áreas de maior fertilidade, que são adequadas para formação do pasto”.

Entre os principais empecilhos, o pesquisador destaca a presença de plantas forrageiras e cupins. “O diagnóstico também avalia qual maquinário é mais adequado para utilização, se um mais pesado ou um mais leve, dependendo do nível de impedimento do terreno”.

Prática conservacionistas – As praticas conservacionistas são o próximo passo. Com base no diagnóstico, o produtor pode tomar medidas para adaptar a área para formação da pastagem, como curvas de nível e terraços para melhor escoamento da água. Esse tipo de medidas evitam a erosão e ajudam no armazenamento da água no solo. “Essas praticas mantêm a biologia do solo ativa, fazendo com que ele tenha mais fertilidade e aumente a quantidade de nutrientes. Elas são fundamentais para aumentar a longevidade da pastagem, reduzindo a degradação”, destaca o pesquisador.

No caso de terrenos com declive a partir de 3%, Costa aconselha a construção de terraços de base larga e abaixo de 1 metro de altura para facilitar o trânsito das máquinas e dos animais. Ele destaca também que é necessário fazer um acompanhamento constante para realizar correções de calcário, gesso para elevar o PH do solo.

“No caso de sistemas de integração lavoura-pecuária, o processo é diferente pois a pastagem, primeiramente, vai ser como alimento para animal e depois servirá de palhada para o plantio direto da lavoura. Quando ela volta a ser pasto, há uma dessecação, e, novamente, um plantio direto daquela palhada que já se formou pela lavoura numa condição de solo mais coberto. Também existe situação de que não é preciso revolver o solo, simplesmente se distribui o corretivo em cobertura e faz um reforço de sementes. São situações especiais, que podem se pouco aplicáveis na maior parte de condições das fazendas do Brasil”.

Maquinário – Em relação as máquinas agrícolas, Costa destaca que, considerando a pecuária de corte brasileira, nem sempre os equipamentos estão em condições adequadas para a formação de uma boa pastagem, em função dos altos custos de renovação das frotas, combustível, mão de obra e investimentos nas etapas anteriores.

Para reduzir os gastos, o pesquisador aconselha que os produtores consideram a oportunidade de terceirização dos serviços. “É uma maneira de economizar e formar uma pastagem de alta qualidade e em condições plenas de uso. Se o maquinário da fazenda não estiver adequado, acho a terceirização uma excelente opção”, conclui.



Fonte: Portal DBO


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