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14/11/2016
Brasil trabalha novos mercados para a venda de gado vivo


O Brasil deu importante passos para abertura de novos mercados para exportação de gado vivo. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá assinar o protocolo sanitário com a Malásia para que sejam enviados animais vivos destinados ao abate e à reprodução ao país asiático.

A previsão é que, em até 30 dias, técnicos do governo malaio visitem o Pará, principal exportador de gado vivo do Brasil, e enviem relatório para viabilizar os inícios das negociações. O país asiático está buscando diversificar seus fornecedores de gado vivo. Hoje, os malaios importam cerca de 250.000 cabeças/ano de bovinos vivos.

Segundo, Judi Maria da Nóbrega, coordenadora-geral de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa dois técnicos do Serviço Veterinário da Malásia visitaram o Brasil e ficaram satisfeitos com estrutura e controles sanitários. Eles visitaram o laboratório do Instituo Biológico, em São Paulo, e quatro propriedades usadas para quarentena antes do embarque dos animais, no Pará.

Atualmente, o Brasil tem 36 estabelecimentos de pré embarque de animais vivos (EPEs). Desse total, 16 estão no Pará. Além de bovinos, os representantes da Malásia também pediram informações sobre a produção de búfalos e ovinos, dando indícios que esses animais podem ser incluídos no protocolo entre os países.

Indonésia - Outro mercado em negociação é a Indonésia. O país planeja permitir a importação de gado vivo do Brasil, Espanha e México, com o objetivo de estabilizar os preços da carne bovina no mercado interno, segundo informou o ministro do comércio do país.

“Nossos preços estão subindo e não acho que vão cair, esse é o motivo de estarmos abrindo importações de outras origens”, afirmou o ministro Enggar Lukita a jornalistas, após recentes discussões com seu colega da Austrália, maior fornecedor de gado para a Indonésia. “O Brasil está muito mais longe, mas seu gado é mais barato que o da Austrália”, afirmou.

Praticamente, todo o gado importado pela Indonésia é enviado pela Austrália, em um comércio de quase 600 milhões de dólares no ano passado.

Além do seu preço ser mais elevado, no momento, a Austrália passa por um processo de recuperação do rebanho, que sofreu com uma seca que atingiu o país.

Fonte: Portal DBO


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