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02/12/2016
Comissão de Pecuária tem novo presidente


A Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais) tem novo presidente. É o pecuarista, advogado, vice-presidente da Faemg e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros, Ricardo Laughton. Ele substitui Paulo Emílio Carneiro, que faleceu em setembro deste ano, num acidente automobilístico.
Na reunião que oficializou a posse, o presidente da FAEMG, Roberto Simões, lembrou que o setor tem desafios importantes, como a criação de um Fundo de Defesa Agropecuária, que possibilitará o fim da necessidade de  vacinação contra febre aftosa e a implementação do Programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose: “Grandes estados produtores, como Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso, já deram esse passo. Não podemos ficar atrás”.
O superintendente técnico da FAEMG, Altino Rodrigues Neto, reiterou que, sem este fundo, o setor ficará vulnerável, com sérias dificuldades para comercializar com outros estados e impossibilitado de exportar. Uma proposta para funcionamento do fundo (que indenizará produtores que perderem seus rebanhos acometidos pela doença) já está em fase final de consolidação para que possa ser enviado à ALMG, como Projeto de Lei. A expectativa é de que isso aconteça já na próxima semana.
Cenário
O analista de agronegócios da FAEMG, Wallisson Lara, diz que o atual cenário da pecuária no estado exige mudanças de comportamento por parte dos produtores. Com as grandes perdas de rebanho no estado, em função da seca dos cinco últimos anos, é fundamental o investimento em tecnologia, capacitações, cursos de gestão e técnicas de recuperação de pastagens. “Só assim poderá melhorar a produtividade e permanecer na atividade”.
 
Honrado e sentindo-se “comprometido com a causa”, o novo presidente ouviu as demandas de cada região e se comprometeu a buscar soluções. Do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Janaúba, José Aparecido Mendes, ouviu que os pecuaristas norte-mineiros estão desestimulados com a perda de mais de 50% de seus rebanhos, a degradação das pastagens e a falta d’água. Segundo José Aparecido, a retomada dos trabalhos da comissão significa uma renovação da esperança. “Sua atuação é fundamental num estado que tem o segundo maior rebanho do país, com cerca de 23 milhões cabeças. “Precisamos, urgentemente, buscar linhas de crédito para que o produtor adquira matrizes a fim de recompor seus rebanhos”.
 
Já o pecuarista de Muriaé, Rafael Campos, sugeriu que seja criado um programa de assistência técnica nos mesmos moldes do Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa e coordenado pela FAEMG com excelentes resultados para a pecuária de leite.  Filho e neto de produtores rurais, ele lembrou que, hoje, com técnicas como pastejo rotacionado, confinamento e bom manejo do solo, é possível criar gado em muito menos hectares do que no passado.  “É preciso disseminar este tipo de conhecimento”, lembra.
 
Para Cantídio Carlos Ferreira, vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Governador Valadares,  é fundamental que os produtores tenham acesso a boletins meteorológicos diários para tomar decisões com mais segurança. Disse ainda que a maneira como os frigoríficos de sua região fazem os cortes dos animais tem interferido muito no peso e no preço final das carcaças. Ele sugere que haja padronização na forma de limpeza do animal na hora do abate.


Fonte: Agrolink


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