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06/12/2016
Exportação: MAPA desmente abertura do mercado japonês


Por um equívoco, o Ministério da Agricultura informou na última sexta-feira, 2 de dezembro, que as negociações para a exportação de carnes termoprocessada e in natura para o Japão estavam em fase final. Mas, no sábado, 3, houve uma correção e a informação divulgada foi de que o Brasil abriu o mercado para a carne de bovinos japoneses da raça Wagyu. A notícia, entretanto, mexeu com o mercado na manhã desta segunda-feira. As ações do frigorífico Minerva, que exporta cerca de 60% da sua produção, avançaram quase 3,5% no início do dia e operadores atribuíram a alta à suposta iminência de consolidação do mercado japonês. Em relatório, analistas do BTG Pactual afirmam que setor de carne bovina devia ficar no radar de investidores após a divulgação da nota. "Cabe lembrar que o Japão é hoje o 2º maior mercado importador de carne do mundo, o que pode ser transformacional para os papéis", informou o BTG.

O Itaú BBA classificou Minerva e Marfrig como os principais beneficiados com a notícia e que as compras japonesas poderiam anular o recuo das aquisições da Rússia. O Itaú BBA ressaltou, ainda, que o Japão foi o segundo maior importador de carne bovina do mundo em 2015, com 707.000 toneladas, ou cerca de 40% de todas as exportações brasileiras para outros países. O secretário-executivo e ministro interino da Agricultura, Eumar Novacki,  esclareceu na manhã desta segunda-feira, 5 de dezembro, que o Brasil avança nas negociações com o Japão apenas para a retomada da exportação de carne termoprocessada ao país asiático. "Por questões sanitárias pontuais e específicas, as exportações de carne termoprocessada para o Japão estão suspensas há mais de um ano. Conseguimos comprovar que não há qualquer risco e as negociações estão avançadas para a retomada do comércio" disse o ministro, que fica interinamente no cargo até amanhã, 6, em virtude da viagem do titular, Blairo Maggi, em missão ao México. Novacki admitiu que as negociações para abertura do mercado japonês para a carne in natura brasileira ainda devem ser longas e um possível acordo demoraria mais de um ano para ocorrer. "Pelo menos os japoneses estão com boa vontade", concluiu.

Fonte: Beefworld


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