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11/01/2017
Produtores buscam alternativas para garantir qualidade de pastagens


Nos meses de verão, as culturas de milho e de soja ganham destaque nas propriedades rurais. Os agricultores que fazem a integração entre lavoura e pecuária investem em pastagens. A área é um desafio para os produtores, mas são elas que vão garantir a precocidade dos bezerros e um gado gordo na hora da venda.

Na região da Campanha do Rio Grande do Sul, tradicional produtora de carnes nobres, os criadores buscam melhorar os indicadores da pecuária. O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo e o estado tem um dos seis maiores do país, com cerca de 14 milhões de bovinos.

Nos municípios das regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste estão concentrados o maior número de animais. Na Campanha, os produtores buscam sistemas capazes de manter uma boa alimentação para o gado o ano inteiro. O campo nativo é a principal fonte de alimentação dos rebanhos. Mas os sistemas contam com o pasto perene, o campo nativo, e as cadeias forrageiras anuais.

Em uma propriedade, o capim sudão faz o gado engordar de um 1 kg a 1,1 kg por dia. Ele foi semeado sem dissecar o campo. É parte de um conjunto de técnicas adotadas pelo produtor para ter gado gordo o ano inteiro.

Os produtores e os pesquisadores buscam técnicas para aumentar a produtividade e a qualidade da carne. As alternativas para a terminação dos novilhos, matéria prima para pecuária de ponta, foi o tema de um fórum que reuniu mais de 500 pessoas em Bagé.
Para o professor José Fernando Lobato, do departamento de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a carne produzida no pampa gaúcho tem uma constituição adequada para uma dieta saudável.

“Os nossos animais, fundamentalmente, pastam. O novilho dos sonhos é um novilho de dois anos, dois anos e meio, terminados em pastagens de inverno ou de verão. Animais terminados em pastagens são carnes de melhor constituição para a dieta humana”, diz o pesquisador.

A construção de uma marca de carne bovina foi um dos temas debatidos no encontro. Para especialistas no assunto, o potencial do Rio Grande do Sul é único. No dia de campo, os participantes conheceram diferentes sistemas de produção, onde não há um modelo único. Cada fazenda tem uma característica, que pode ser explorada conforme cada produtor, o conhecimento que ele tem e o que ele pretende alcançar.

 Fonte: BeefWorld


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