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18/01/2017
Incentivo ao consumo interno chinês vai beneficiar o agro Brasil


Com a entrada de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos, o que irá ocorrer nesta semana, na sexta-feira (20), muitos são os fatores que poderão trazer mudanças para a economia mundial.

O economista e professor do Insper, Roberto Dumas Damas, não acredita em uma guerra cambial de imediato, portanto. Ele lembra que os chineses estão mais conscientes, esperando os próximos acontecimentos que seguirão após a posse de Trump. Ainda há um questionamento para saber "até que ponto Trump está blefando?" e, se as medidas defendidas por ele forem colocadas em prática, a China deve responder à altura. Com isso, o governo chinês pode deixar o mercado trabalhar e gerar uma depreciação cambial.

A situação, na avaliação do economista, é boa e ruim para o Brasil ao mesmo tempo. Considerando a nação em geral e outros setores exportadores, o cenário da balança comercial deve ficar pior. No entanto, o agronegócio deverá se beneficiar nesse jogo, uma vez que a China pretende estimular sua economia tomando o consumo como base.

Damas também critica a atitude prometida por Trump de protecionismo, atuando contra as importações, uma vez que a maior parte dos americanos se beneficia de um mercado que importa matéria-prima e faz produtos mais baratos. Ele lembra que a política de substituição de importações existia na década 70 e que "minorias organizadas prejudicam maiorias desorganizadas", uma vez que as empresas norte-americanas teriam de se rearranjar em toda a sua cadeia de suplementos. "Se a gente compra o fator Trump a valor de face, eu não vejo nenhum momento positivo como um todo para a economia mundial", diz.

Uma tarifa de importação sobre os produtos chineses por parte dos Estados Unidos seria uma atitude que teria uma reação mais lenta na China. Por outro lado, isso poderia ser um ponto positivo para a América Latina, pois os chineses poderão especular um acordo de livre comércio com o continente. "O Trump não arrefeceu nem um pouco o discurso dele, mas o governo chinês não pode fazer nada de sopetão", aponta.

Fonte: Beefworld


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