A retração na economia é uma realidade sentida em vários setores do país, mas apesar disso, segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, a agropecuária teve um crescimento e aumentou em 2% a participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O mercado da exportação do gado tem sido um grande aliado dos pecuaristas que investem para manter o comércio com o exterior.

Em outubro do ano passado, 270 animais foram levados vivos do Norte gaúcho para fora do país. A exportação de gado na região foi uma situação inédita e que deixou os produtores da região otimistas com a alternativa.

Só da propriedade do pecuarista Aparício Figueiredo, 90 terneiros foram exportados e ela já está pensando em estratégias para ampliar a relação com os clientes estrangeiros. "Vai ser um novo patamar, um novo comércio do terneiro sem castrar, o terneiro boludo, e o terneiro castrado. Nós estamos preparando para ver se em fevereiro já faz um grande negócio, um grande comércio. O gado vai valer preço, o gado vai valer dinheiro", avalia. O pecuarista já reservou 200 terneiros com a intenção de vender no comércio exterior.

A alimentação do animal é uma etapa importante para o desenvolvimento do boi. Na criação de Aparício, a meta é manter o peso dos animais entre 200kg e 320kg. E na época do confinamento, o cardápio é preparado com silagem de milho, resíduo de soja, aveia coronada branca, mineral e sem ração. O pecuarista aposta nessa estratégia para manter o sabor da carne na hora do consumo e conquistar o cliente estrangeiro.

Fonte: BeefWorld