Alta investe na recuperação do Curraleiro
A Alta está empenhada em recuperar a raça Curraleiro Pé Duro. Considerada a raça mais antiga do Brasil, é uma taurina adaptada, altamente resistente as plantas tóxicas do Cerrado, uma opção para cruzamento industrial e com dupla aptidão: produz carne e leite. Estimasse que ele atenha chegado ao País junto com os portugueses. Na sede da central, em Uberaba, MG, já há animais Curraleiro Pé Duro que entrarão no melhoramento genético para coleta e comercialização. “Queremos oferecer mais uma opção ao pecuarista. Nosso objetivo é aumentar a espécie”, explica Miguel Abdalla, Gerente de Produto Corte Taurino da Alta. Estudos realizados pela Embrapa Meio Norte demonstraram que esses animais, em cruzamento industrial com Nelore, obtiveram um ganho superior de até 45kg a mais, sobre o gado puro Nelore, demonstrando alta capacidade de produção de carne. “Sem dúvida alguma é uma excelente opção de taurino adaptado para quem deseja promover a conservação e perpetuação da raça, além de ser uma ótima opção para quem deseja fazer cruzamento industrial”, destaca Abdalla. Este projeto de recuperação do Curraleiro é uma parceria da Alta com a Embrapa Meio Norte. “Esses animais fazem parte da nossa história, são mais de 500 anos aqui e precisamos dar continuidade”, finaliza o Gerente. Curraleiro Pé Duro – A raça surgiu de uma seleção natural dos bovinos trazidos de Portugal e da Espanha, nas primeiras décadas da colonização portuguesa. Primeiramente, os animais ganharam espaço em fazendas dos Estados da Bahia e Pernambuco. Foi muito usada no Brasil até chegarem os Zebuínos, no início do século XIX. Além de possuir o reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), possui também a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Curraleiros Pé Duro (ABCPD). Fonte: Portal DBO
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