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25/05/2017
Boatos e especulações sobre a JBS lesam mercado estadual


Informações despejadas no mercado de que a direção da JBS estaria planejando uma reestruturação para ser posta em prática no curtíssimo prazo está trazendo muita insegurança ao já fragilizado mercado da carne, especialmente a Mato Grosso, detentor do maior rebanho de bovinos do País. As mudanças conforme nota publicada no site Painel Político de Rondônia atingem plantas frigoríficas do Acre, Mato Grosso e Rondônia que serão fechadas. A reestruturação envolveria também a mudança do nome do grupo, o que se confirmada, seria a segunda, já que inicialmente era ‘Friboi’ e passou à ‘JBS’.

Para evitar mais e maiores perdas, o vice-governador Carlos Fávaro, receberá amanhã, a partir das 17h, um grupo de pecuaristas para discutir questões relacionadas ao setor pecuário mato-grossense. Entre os principais assuntos estão os problemas enfrentados pelos produtores na comercialização dos animais junto à empresa JBS, e a insegurança do mercado diante da crise gerada pela empresa no Brasil.

Desde que a JBS entrou no radar da Polícia Federal, o clima de desconfiança em relação à saúde financeira e sua liquidez no mercado, fizeram com que o pecuarista mudasse de postura e optasse por vendas à vista, já que em Mato Grosso, o grupo JBS é responsável por quase 50% do mercado de abate de bovinos. Com avalanche de pedidos de vendas à vista, a empresa mudou sua postura e passou a comprar a prazo para pagamentos com 30 dias, estratégia adotada em vários estados, o que aumentou a desconfiança dos criadores.


O DIÁRIO, na edição do último dia 18, trouxe essa preocupação, que juntamente com o consultor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Amado Oliveira, reforçou a necessidade de cautela nas negociações, até porque, a arroba no Estado contabiliza o menor preço dos últimos seis meses, com média de R$ 123,66.

Amado frisa que a orientação de opção por pagamentos à vista vem sendo repassada aos associados da Acrimat há algum tempo. “Não é de hoje. Os produtores temem calotes e até mesmo ameaças a sua liquidez, pela falta de pagamentos e isso vale para negócios com qualquer empresa. No contexto atual, a recomendação da venda à vista, vale mais que nunca”.


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