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01/06/2017
Idade média dos produtores rurais diminui e mulheres ganham espaço


As informações são da 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, que entrevistou in loco 2.835 agricultores de 15 estados
 
As novas gerações de produtores rurais e as mulheres têm tido papel cada vez mais importante no crescimento do agronegócio brasileiro, segmento que representa 23% do Produto Interno Bruto nacional. Essa é uma das conclusões da 7ª edição da Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, apresentada hoje ao mercado, em São Paulo.

De acordo com a pesquisa, que ouviu 2.835 agricultores e produtores de animais de 15 estados de todas as regiões do país, a idade média dos produtores rurais é de 46,5 anos – 3,1% menos do que identificado no estudo anterior, realizado em 2013. E 21% deles têm curso superior, especialmente agronomia (42%), veterinária (9%) e administradores de empresas (7%).

A presença da mulher em funções de decisão nos empreendimentos rurais apresentou salto impressionante nos últimos quatro anos, triplicando sua importância na gestão da atividade rural de 10% para 31%.

“Essas e outras constatações da nova Pesquisa da ABMRA comprovam a percepção que temos do agronegócio, uma atividade que se reoxigena ano após ano, torna-se mais moderna e produtiva, elevando o Brasil à condição de líder global no campo como um todo e, particularmente, em dezenas de atividades produtivas agrícolas e animais. Além disso, este estudo representa um confiável banco de dados do agronegócio, que supre a ausência de um levantamento público”, ressalta Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), entidade de âmbito nacional que trabalha pelo fortalecimento da imagem do setor produtivo.

A 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA é um produto da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), realizado pela FNP Informa, um dos mais respeitados institutos de pesquisa especializado em agronegócio do mundo.

Seu objetivo é identificar o perfil dos produtores rurais brasileiros, incluindo seus hábitos de compra, seu envolvimento com as novas tecnologias e as mídias que consultam para sua informação pessoal e profissional, além – é claro – de contribuir decisivamente para o raio-x do setor primário no país, destacando os novos agentes influenciadores.

“O agronegócio brasileiro tem uma tremenda capacidade de se reinventar, fortalecendo sua estrutura básica e apresentando sempre segmentos e técnicas novas. Nesse sentido, a Pesquisa ABMRA mostra os avanços e mudanças no perfil dos produtores rurais, a adoção de novas tecnologias e as relações e o envolvimento de quem comanda o campo com as novas formas de comunicação disponíveis”, explica Ricardo Nicodemos, diretor de Pesquisas da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio

Hábitos de mídia do produtor rural – A televisão aberta perdeu um pequeno espaço na preferência dos produtores rurais, mas permanece com folga na liderança como o meio de comunicação mais usado por 92% deles para atualização e informação. Na pesquisa de 2013, o percentual dessa mídia era de 95%.

Os demais meios mais usados pelos produtores rurais são o rádio, com 75% (crescimento de 7% sobre a pesquisa anterior); a internet, com 42% das referências (alta de 7,7% sobre 2013), os jornais, com 30%; a TV paga, com 28% das respostas; e as revistas, com 27%. Em quatro anos, os jornais e as revistas perderam 28% e 25% de menções dos produtores rurais, respectivamente.

Entre as mídias digitais, o aplicativo Whatsapp lidera a preferência dos produtores rurais com 96%, seguido pelo Facebook (67%), YouTube (24%), Messenger (20%), Instagram (8%) e Skype (5%).

Preferência por atualização técnica – A Pesquisa ABMRA também comprovou que tanto os agricultores quanto os produtores de animais valorizam, e muito, as iniciativas de atualização técnica no campo. Entre os agricultores, os dias de campo (54%), as feiras agropecuárias (22%) e as palestras técnicas (16%) são os eventos preferidos. Quanto aos produtores de animais, os dias de campo lideram com 36%, seguidos pelos leilões de bovinos (19%), as feiras pecuárias (18%) e as palestras técnicas (17%).

“A pesquisa mostrou que tanto agricultores quando produtores de animais participam dos eventos técnicos para aquisição de conhecimentos técnicos, atualização e negócios”, analisa Jorge Espanha, presidente da ABMRA.

Na lida dos negócios, os agricultores destacam o uso frequente das mais modernas tecnologias para o aumento da produtividade, como adubação (95%), pulverização (82%) e controle de pragas (80%).

Já os pecuaristas, investem preferencialmente em adubação das pastagens (57%), rotação de pastos (52%), controle de enfermidades (36%) e uso de cerca elétrica (35%). As maiores preocupações dos criadores são a saúde (41%), a nutrição animal (18%), a gestão das propriedades (13%) e a mão-de-obra (9%).

Fonte: Agrolink


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