Waldo Furlan cria gado no sistema de confinamento em Pederneiras (SP). A produção vai toda para o mercado externo. A fase é de retomada do crescimento, afinal pecuarista nenhum esquece a repercussão da Operação “Carne Fraca”, deflagrada em março para apurar irregularidades no setor.

O produtor diz que o preço da arroba chegou a cair 25%. Agora, o ânimo é outro. Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos mostram que as exportações cresceram 17% por cento em setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. O volume foi de mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina de janeiro para cá.

A recuperação do setor pode ser vista num frigorífico que visitamos em Lençóis Paulista (SP). A indústria exporta cerca de 25% da produção. As peças selecionadas são colocadas em contêineres com destino à China, Rússia, Egito e países da união europeia.

São aproximadamente 2,5 mil toneladas de carne por mês. Neste ano, a empresa registrou um crescimento de 5%, com expectativa de melhorar ainda mais os números.

Para a Associação Brasileira de Frigoríficos, o aumento da exportação já é um sinal de que o setor pode crescer ainda mais até o final do ano. A expectativa é atingir 10% de aumento em comparação com 2016, alcançando 1,5 milhão de toneladas.

Fonte: BeefPoint