Semiconfinamento deve responder por 19% dos abates em 2026
A participação da terminação de bovinos em sistemas intensivos e semi-intensivos devem ter crescimento expressivo na próxima década. Segundo projeções do Rabobank, os sistemas de confinamento e semiconfinamento devem responder por 32% dos bovinos abatidos no país até 2026. "A cadeia precisa aumentar sua produtividade e esses sistemas devem exercer um importante papel nesse processo, pois permitem terminar um grande volume de animais em uma área pequena", destacou Adolfo Fontes, analista econômico sênior do Rabobank. O semiconfinamento deve responder pela maior parte desse percentual, 19%, enquanto o confinamento terá a participação de 10% no total de animais abatidos."O semiconfinamento tem a vantagem de ser mais versátil e elimina grande parte dos efeitos climáticos. Quando chove mais, eu deixo o gado mais tempo no pasto e quando chove menos, eles ficam mais tempo no cocho". Conforme levantamento do banco, em 2016, esses sistemas foram responsáveis por 21% dos abates de bovinos do Brasil, sendo 11% do semiconfinamento e 10% do confinamento. Outro processo que deve crescer é a suplementação a pasto e os sistemas de integração lavoura-pecuária. Hoje, eles representam 7% dos animais abatidos. A expectativa do Rabobank é que alcancem 13% nos próximos dez anos. Com isso, a taxa de lotação também deve crescer, saindo dos atuais 1,1 animal por hectare para 1,3 animais/ha em 2026. A adoção de tecnologias e intensificação deve reduzir o número de cabeças terminadas em sistemas extensivos. A estimativa é de que hoje 72% das cabeças abatidas venham desse sistema. Em dez anos, essa participação deve ser de 55%. Fonte: Portal DBO
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