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20/12/2017
Masterboi e Grupo Adir em parceria inédita pela qualidade da carne


O frigorífico Masterboi decidiu adotar um novo parâmetro de qualidade para os abates dos bovinos em suas plantas. Em uma primeira etapa do processo, desenvolverá um Programa de Qualidade de Carne Bovina Nelore. O objetivo é ajudar os fornecedores a melhorar a qualidade do rebanho regional diminuindo a idade de abate para uma faixa entre 18 e 20 meses, com ganho de peso e aumento do rendimento das carcaças. Algo nunca antes realizado no Brasil.

O trabalho será realizado em conjunto com o Grupo Adir, que possui propriedades em Nova Crixás (GO) e Ribeirão Preto (SP), e há 57 anos se dedica ao melhoramento genético da raça Nelore a pasto.

Neste início de projeto, os abates ocorrerão normalmente e serão remunerados conforme o preço de mercado. A segunda fase envolverá o fornecimento somente de animais fechados na genética ADIR. A partir dessa fase os produtores receberão bônus financeiro pela qualidade da carcaça.

“O Brasil é hoje, um grande produtor de carcaças mas precisa alcançar a excelência na produção de carnes. Há um público que exige produtos de qualidade superior e acreditamos que a parceria com o Grupo Adir nos ajudará a atender essa demanda”, afirma Amaro Rodero, diretor do grupo Masterboi.

Rodero aposta nos pecuaristas e afirma que o Grupo Adir demonstrou que com abates técnicos e seleção genética é possível produzir a carne que os consumidores desejam. “É possível desenvolver um bom animal e ser remunerado pela excelência produzida”, complementa.

O Frigorífico Masterboi abate 500 mil cabeças por ano e para que todos os animais estejam enquadrados no futuro programa, dois milhões de vacas serão inseminadas com genética ADIR.

“Sem dúvida, esse será o maior programa de melhoramento genético visto no Brasil, e consequentemente com a valorização financeira dos animais ocorrendo no gancho”, acredita Paulo Leonel, diretor do Grupo Adir. “O mais interessante dessa proposta é que ela estreita a relação entre indústria e pecuaristas, porque realmente valoriza a qualidade do produto diferenciado. Bem diferente do que vemos por aí, onde, na verdade, os pecuaristas são penalizados quando não fornecem dentro dos parâmetros dos programas”, observa Leonel.

Fonte: BeefPoint


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