Uma nova projeção não oficial do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumenta a previsão de abates em 2018 de carne bovina em aproximadamente 30 mil toneladas. A previsão é que de que as exportações totais deve permanecer em 350 mil toneladas. Em 2018, a China deve continuar sendo o principal mercado e o destino de 50% das exportações totais da Argentina de carne bovina.
A China, na avaliação do USDA, tem sido chave para o setor local de exportação da Argentina porque paga preços muito elevados pela carne do país vizinho. Com outros clientes, a Argentina tem muitas dificuldades para receber o valor que deseja.

Em Janeiro deste ano, a China e a Argentina assinaram um novo protocolo sanitária que permite a Argentina exportar carne congelada e com osso ao país asiático. O protocolo sanitário é mais estrito para carnes congeladas desossadas. Traders acreditam que há algum potencial no futuro para cortes congelados, mas o maior impacto será em cortes de baixo valor.

Outro mercado importante para 2018 deve ser a União Europeia, com o preenchimento total da cota Hilton, mas um crescimento das exportações dentro da cota 481, onde a Argentina contabilizou 16% do total do primeiro semestre, com Israel, Chile e Rússia com demanda em desaceleração.

Singapura recentemente permitiu a entrada de carne argentina através de um certificados. Especialistas dizem que esse mercado tem enorme potencial.

Depois de muitos anos de dificuldades econômicas, a maioria dos exportadores de carne argentinos estão lucrando. Uma das principais razões, segundo o USDA, é a recente desvalorização do Peso e que o gado alimentado com ração tem o preço mais competitivo na América do Sul, algo que não acontecia em muitos anos.

Fonte: Agrolink