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15/03/2018
Itaqui monta estrutura para exportar carnes


O Porto de Itaqui, no Maranhão, quer atrair exportadores de cargas refrigeradas, como carnes, e de algodão, que atualmente enviam a produção para o Exterior utilizando outros portos do País. Para tanto, montou uma estrutura com potencial para movimentar até 110 mil TEUs (um TEU é equivalente a um contêiner de 20 pés) em 2020, antecipou ao Broadcast Agro o diretor de Planejamento e Desenvolvimento do porto, Jailson Macedo F. Luz. As informações sobre a operação serão apresentados na tarde desta quarta-feira, 14, em São Paulo em um estudo desenvolvido pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), ligada ao governo do Estado, que gerencia o Porto do Itaqui.

"Já temos um píer pronto para a operação e inauguramos no fim do ano passado um novo pátio com 20 mil metros quadrados para receber carga refrigerada. Parte delas virá do Centro-Oeste pela Ferrovia Norte-Sul. A rota está pronta", disse Luz durante a Intermodal 2018, feira de logística realizada na capital paulista.

Dos 110 mil TEUs, aproximadamente 40 mil TEUs corresponderão a produtos que precisam de refrigeração, especialmente carnes bovina e de frango, e 12 mil TEUs vão ser destinados para algodão, de acordo com Luz. A estrutura de Itaqui, acrescenta, é uma opção em média de 15% a 20% mais barata que as rotas hoje utilizadas por produtores de carnes e da pluma. O pátio ainda poderá ser ampliado em mais 34 mil metros quadrados no futuro, a depender da demanda.

No caso das empresas de carne bovina e de frango, a alternativa deve interessar aquelas com operações em Tocantins e Goiás que atualmente exportam pelos portos do Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP) e Vitória (ES). Com relação ao algodão, o Porto de Itaqui é uma opção competitiva para o escoamento do algodão produzido no próprio Estado do Maranhão e na Bahia, por ora exportados por Santos. "Queremos mostrar, por meio deste estudo, que a exportação de produtos vindos pela ferrovia Norte-Sul até Itaqui é uma rota viável e com custo competitivo para exportação", diz o diretor do porto.

A área dedicada à movimentação de contêineres também poderá reduzir os custos de abastecimento de alimentos e produtos do próprio Estado. Luz explica que boa parte dos produtos consumidos pelos maranhenses é trazida de Estados mais ao sul por navio até o Porto de Pecém (CE) e depois segue por rodovia até o Maranhão. Esta carga, a partir de agora, poderá ser trazida também por cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país em águas costeiras) até o porto de Itaqui, eliminando o transporte rodoviário.

Fonte: Portal DBO


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