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17/04/2018
Cosalfa debate recente caso de aftosa


Reunião da Comissão Sul Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) que se inicia na manhã deste segunda-feira, 16 de abril e segue até o dia 21, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, servirá para conhecer o trabalho feito na Colômbia, após o registro de focos de febre aftosa ocorridos em julho do ano passado e neste mês.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e presidente da Cosalfa, Guilherme Marques, vai participar da reunião, pois o Brasil acompanha com atenção a situação colombiana, devido a fronteira daquele país com a região Norte do Brasil, que em 2019 deverá começar a retirada da vacinação contra a aftosa.

O Mapa determinou às Superintendências Federais de Agricultura do Amazonas e de Roraima que reforcem a fiscalização e vigilância na região de fronteira internacional, depois da recente confirmação de foco de aftosa em 15 animais, já sacrificados, em território colombiano. O alerta foi feito apesar do registro ter acontecido a 600 km da fronteira numa região densa de floresta.

Na reunião da Cosalfa, a Venezuela cuja situação sanitária é desconhecida, também terá que mostrar se está avançando no combate à doença. “A expectativa é muito grande em relação à Venezuela, considerando a característica do país e também as outras informações sobre as condições sanitárias e epidemiológicas referentes à febre aftosa”, explicou Marques.

Banco de vacinas - A proposta de criação do banco de vacinas contra a aftosa, o Banvaco, feita pelo Brasil na reunião da Cosalfa, em abril de 2017, também será discutida.

“O Brasil assumirá a liderança na criação do banco para ter a garantia de suprimento do produto, se necessário, mesmo adotando um plano de retirada gradual da vacinação. É preciso um estoque para utilização em situações estratégicas e em eventuais surtos, contra enfermidades que possam acontecer em qualquer parte das Américas”, afirmou o diretor.

No Banvaco está prevista a disponibilização de todas as cepas (linhagens) de vírus que já se propagaram no território brasileiro, bem como as exóticas para eventuais riscos da introdução delas no continente Sul Americano. “Devemos estar preparados para quaisquer emergências sanitárias”, alerta o diretor. A criação do banco, segundo ele, está despertando também o interesse do Canadá e dos Estados Unidos, para estarem preparados e terem à sua disposição produto em quantidade e qualidade suficiente para atender qualquer reintrodução da doença em seus territórios.

Marques explica que muito mais importante do que ter milhões de doses de vacinas estocadas, que podem perder a validade, é fundamental dispor do antígeno (substância que provoca a resposta imunológica do organismo) e a experiência para a produção destas vacinas. Também são necessárias indústrias com capacidade de produção da vacina em poucas horas para atender emergências.

Fonte: Mapa


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