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23/04/2018
Vendas de carne a países árabes crescem


As vendas de carne bovina ao mundo árabe cresceram 37,59% no acumulado janeiro-março deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, fechando em US$ 189,75 milhões. Em volume, o aumento chegou a 58,96%, total de 48,51 mil toneladas, segundo dados da Câmara Árabe-Brasileira organizados a partir da base de dados da Secretaria de Exportações (Secex/Mdic).

O Egito foi o país que mais comprou a proteína bovina brasileira. As receitas das vendas ao país somaram US$ 138,58 milhões, avanço de 192,9% na mesma comparação. Em seguida, vem a Arábia Saudita, que tem reduzido sistematicamente os embarques (US$ 32,61 milhões, -43,72%), Emirados Árabes (US$ 22,53 milhões, +5,01%) e Jordânia (US$ 18,45 milhões, +60,37), país que tem se firmado como hub de reexportação no mundo islâmico.

No geral, as receitas de exportação somaram US$ 2,90 bilhões, um recuo de 5,63% apesar do aumento de 6,54% nos volumes embarcados. Produtos do agronegócio lideram a pauta. As carnes voltaram a ocupar a liderança gerando US$ 901,41 milhões em receitas (31,02% do total), seguidas pelo açúcar (US$ 860,46 milhões, 29,61%), minério de ferro (US$ 312,98 milhões, 10,77%) e milho (US$ 53,99 milhões, 1,86%).

A carne de frango registrou queda de 19,2% em receita, fechando em U$$ 711,65 milhões, principalmente por conta do impasse na Arábia Saudita em relação à insensibilização elétrica pré-abate. Desde o ano passado, os sauditas argumentam que a técnica é incompatível com a certificação halal, selo que atesta que um produto ou serviço pode ser consumido por um praticante da religião islâmica. Até maio, no entanto, o Brasil está autorizado a embarcar o produto abatido com insensibilização para o país.

Do outro lado da corrente, o Brasil comprou dos árabes US$ 1,77 bilhão, principalmente em combustíveis, adubos e plásticos. No caso desse último produto, as receitas árabes atingiram US$ 30,15 milhões, alta de 64,7% na comparação com os três primeiros meses do ano passado. As vendas árabes ao Brasil no período também tiveram uma queda de 3,60% em relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, a redução chega a 17,22%.

Fonte: Portal DBO


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