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04/07/2018
Apartação de bezerros sem confusão


Por Moacir José

Apartar quase 700 bezerros cada vez que a vacada vai para o curral, para fazer IATF, vacinação contra aftosa ou qualquer outro cuidado sanitário, sempre foi uma operação trabalhosa para a Fazenda Itapuã, localizada no município de Paranaíba, região leste do Mato Grosso do Sul, quase na divisa com Minas Gerais. Pertencente ao Grupo Pau D´Alho e especializada no segmento de cria, com um plantel de 800 matrizes e estação de monta que vai de novembro a janeiro, a propriedade gastava pelo menos 40 minutos para separar um lote de 80 a 100 vacas de suas respectivas crias (Nelore e cruzados Angus/Nelore) em um dos dois currais da propriedade.

Hoje, esse tempo foi reduzido para apenas 10 minutos. É que a propriedade montou, em uma das mangas contíguas ao curral, um “corredor exclusivo para bezerros”, usando o mesmo princípio do sistema de creep feeding: deixar uma abertura na cerca sob medida para esses animais. O corredor, como se vê na ilustração, tem formato de um trapézio retângulo, com aproximadamente 4 m de largura por 100 m de comprimento, e desemboca no curral. Ao seu lado fica uma manga de 36 m x 20 m, para onde seguem as vacas após a apartação.

Manejo simples


A apartação das matrizes para essa manga é realizada por um funcionário montado a cavalo, que controla a porteira de acesso, abrindo-a parcialmente, de forma a permitir que as vacas passem, uma de cada vez, e fechando-a, quando os bezerros tentam acompanhar suas mães. Ao vetar-lhes a entrada na manga, o peão obriga os bezerros a seguirem para o corredor, através da abertura que está à frente. O manejo é feito por mais dois peões, a partir de uma manga principal de apartação, que mede 36 x 34 metros, a partir da qual eles tocam a vacada na direção da porteira onde está o peão controlador.

O corredor exclusivo dos bezerros da Fazenda Itapuã é reforçado. Além de seis fios de arame liso, suas cercas têm duas tábuas na parte inferior (uma a 20 cm e outra a 70 cm do chão), somando altura total de 1,40 m. O vão para os bezerros passarem tem 4 m de largura e 95 cm de altura (da trave até o chão), de forma a impedir a passagem das vacas. Segundo Edinalvo Xavier Sales, o administrador da fazenda, às vezes algumas primíparas que pariram muito cedo acabam passando por esse vão dos bezerros, mas depois são facilmente retiradas de dentro do curral. Da mesma forma, se algum bezerro passa junto com a mãe para a manga das vacas, é apartado depois pelo peão, na saída.

Edinalvo diz que a montagem do corredor dos bezerros custou cerca de R$ 6.000. A fazenda pretende construir outra instalação semelhante, em 2018, pois planeja aumentar o plantel de matrizes para 1.400 cabeças. “Até 2020, teremos 3.000 vacas em produção e essa instalação facilitará muito nossa vida”, diz ele.

Fonte: Portal DBO


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