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29/11/2010
Cooperativa da carne dá resultados no Paraná


Criadores de bois e de ovelhas do Paraná descobriram uma forma de ganhar mais dinheiro. Eles criaram uma cooperativa e passaram a fazer o abate e a venda da carne para o varejo. A criação de ovelhas sempre foi uma tradição na família de seu Morel Lustosa Ribas, de Guarapuava, na região centro-sul do Paraná. Mas depois de 30 anos trabalhando no ramo, ele pensou em abandonar o negócio. “Às vezes, o mercado estava inchado. Não tinha escoamento. O atravessador chegava e pagava o preço que queria e quando queria”, disse Ribas.

Assim como ele, outros criadores, não só de cordeiro, mas de gado também, encontravam dificuldade na hora de vender os animais. Para se livrar dessa situação, trinta e cinco criadores de Guarapuava formaram, em 2007, a Cooperativa Aliança. O seu Edio Sander foi um dos primeiros a participar. “Fizemos o acerto do produtor de boi para o produtor de carne, adotando todas as tecnologias disponíveis e investindo no sistema de produção definido, fazendo de nossa propriedade uma indústria de carne”, explicou Sander.

Cada cooperado se compromete a entregar no mínimo 120 animais por ano. Mas existem contratos de entrega anual de até 700 cabeças, dependendo da capacidade de produção. Um caminhão passa recolhendo os animais e leva para o frigorífico terceirizado pela cooperativa. Depois, a própria cooperativa entrega as carcaças no comércio varejista. O pagamento é feito à vista ou com 30 dias de prazo. Atualmente, a cooperativa tem 64 sócios em diversas cidades do estado. Este número não para de crescer. A principal vantagem é a remuneração. O produtor recebe mais do que se vendesse diretamente para o frigorífico.

Graças a esse esquema de comercialização, cada cooperado recebe pela arroba do boi até 7% a mais do que é pago no mercado. Os criadores de cordeiro estão conseguindo um lucro 35% maior por animal. Para isso, o controle de qualidade é rigoroso em todas as fases da criação. Todo o rebanho é rastreado. Em média, o gado é abatido com 15 meses de idade. “A maioria dos animais são cruzamento com raças europeias. Essas raças são mais precoces, ganham peso mais rápido e mais fácil”, explicou Marina Azevedo, veterinária cooperativa.

Os cordeiros são de várias raças, principalmente a ille de france. Os animais ficam prontos para o abate entre o quinto e o oitavo mês de vida. “Com relação aos 11 meses de 2009 com os 11 meses de 2010, que fecharemos agora, nós crescemos 45% já no número de abates da Cooperativa Aliança”, disse Adriane Azevedo, vice-presidente da cooperativa. A cooperativa espera vender este ano três mil ovinos e 6,5 mil bovinos.

FONTE: BeefWorld


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