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19/03/2019
Adaptação ao clima e combate ao carrapato devem diferenciar genômica do Angus do Brasil


Desenvolver tecnologia para avaliação genômica de bovinos para as características de resistência ao carrapato e ao calor deve ser a meta e diferencial do projeto de genômica da raça Angus no Brasil. A convicção é do geneticista e pesquisador da Embrapa Fernando Cardoso, responsável pela base teórica do projeto de genômica da raça. O trabalho já começou. Segundo ele, a raça já tem 1,5 mil animais genotipados e a meta é incluir mais de 500 para chegar ao fim do ano com uma população de referência de 2 mil cabeças.  O detalhamento foi feito em reunião técnica da Associação Brasileira de Angus realizada nesta segunda-feira (18/3) em Santana do Livramento (RS). O encontro reuniu time de inspetores Angus de todo o Brasil.

Cardoso explicou aos técnicos os ganhos que devem vir do processo, principalmente aumentando a acurácia de dados dos rebanhos e garantindo a avaliação e uso de reprodutores em tenra idade. Segundo ele, o formato dos dados a serem ofertados é similar ao apresentado atualmente pelas DEPs, contudo, garante maior grau de acurácia para características essenciais para ganho econômico dos rebanhos como saúde e adaptação ao meio ambiente. “A genômica para esses critérios é uma grande oportunidade de diferencial para o Angus brasileiro”, salientou, lembrando que a adaptação de reprodutores ao clima quente do Brasil Central potencializa a expansão da Angus e, consequentemente, a qualificação da pecuária nacional. Além de aplicar a equação da genômica ao rebanho nacional, cita Cardoso, o modelo pode ser utilizado para testar a adaptação de touros importados ao clima brasileiro.

Integração total

Presente em peso na abertura da reunião anual de Inspetores Técnicos na manhã desta segunda-feira, a diretoria da Associação Brasileira de Angus abriu os trabalhos com discurso de integração entre as equipes administrativa e do Programa Carne Angus Certificada. O presidente da Angus, Nivaldo Dzyekanski, reforçou a importância dessa união para elevar cada vez mais os padrões de qualidade para produção de cortes Angus. Ao lado dos diretores Caio Vianna, Ignacio Tellechea, Milton Moraes Filho, Luís Felipe Cassol, Flávio Alves e Márcio Sudati, o presidente disse que o corpo técnico é a “linha de frente” da associação. “É o corpo mais importante de qualquer raça”, pontuou. Dzyekanski ainda falou sobre a aproximação entre a Angus e a ANC e parabenizou a entidade parceira pelos avanços.

Em seu pronunciamento, o presidente disse que a Angus precisa voltar-se para seus problemas de forma a avançar cada vez mais e atender as diversidades climáticas do Brasil. “Quem vai apontar as soluções para esses dilemas são vocês, que têm vasta experiência”, disse, dirigindo-se aos inspetores técnicos.  Dzyekanski citou ainda que a liderança da Angus está atrelada diretamente ao mercado e à demanda aquecida por cortes Angus. Desta forma, lembrou da importância do Programa Carne Angus para maximizar o resultado financeiro do pecuarista que, segundo ele, deve buscar cada vez mais elevar o grau de excelência das carcaças. “Precisamos ter ferramentas mais qualificadas, como o programa de ultrassonografia para a avaliações de carcaças, serviço subsidiado pela Angus”. E lembrou que os dividendos obtidos pela Angus em sua gestão serão revertidos para ações de fomento à excelência a exemplo do encontro dos técnicos Angus, que, neste ano, também integrou os coordenadores do Carne Angus.

Fonte: Agrolink


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