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21/03/2011
Mercado de nutrição animal em expansão


A busca por aumento de produtividade tem sido uma das principais preocupações da pecuária. Produzir alimentos de qualidade e em menor tempo traz benefícios a toda a cadeia produtiva. Uma das ferramentas mais utilizadas para atingir essa meta é o enriquecimento nutricional dos alimentos dados aos animais, que permitem melhorar a saúde e o aproveitamento alimentar de bovinos, aves, suínos, caprinos, ovinos e peixes.

De acordo com o vice-presidente da Phibro Animal Health, Stefan Mihailov, os aditivos alimentares permitem que o animal aproveite melhor o alimento para, assim, produzir mais carne ou leite em menos tempo e consumindo menor quantidade de ração, pasto ou sal mineral. ''Animais saudáveis geram alimentos saudáveis e, consequentemente, um mundo saudável'', salienta Mihailov.

Como destaque da empresa, o setor de bovinos foi o que mais cresceu, com aumento de 12% em 2010. ''Os bovinos hoje representam 15% do nosso faturamento, mas esperamos que em cinco anos essa participação seja de 50%'', analisa o vice-presidente. Atualmente a comercialização de produtos para a avicultura representa 75% do faturamento da Phibro no País. Os produtos de saúde animal e nutrição são responsáveis por 85% do faturamento da empresa.

O diretor técnico e de regulatório para a América Latina da Phibro, Cesar Lopes, informa que a produção brasileira de ração animal foi de 61 milhões de toneladas, além de 2 milhões de toneladas de sal mineral. Segundo ele, o investimento necessário para essa produção é de R$ 27 bilhões. Lopes esclarece que os melhoradores são substâncias produzidas naturalmente por microrganismos. O que o mercado busca é produzir esses materiais em grande quantidade e inseri-los no alimento animal. Segundo ele, a Salinomicina, por exemplo, previne doenças em aves e melhora resultados de produção em bovino. Já a Virginiamicina melhora o desempenho do animal e atua contra a acidose ruminal no gado leiteiro.

Lopes ressalta que o fato do aditivo estar inserido no alimento facilita seu uso por parte do produtor e também salienta que os produtos não deixam resíduo no animal para não prejudicar o consumidor final. Além disso, ao possibilitar um abate mais precoce os aditivos podem interferir positivamente na maciez da carne, tendo em vista que quanto mais novo o animal é abatido, mais macia sua carne no momento do consumo.

Segundo o responsável pelas operações da fábrica de Guarulhos, Erik Drabek, para garantir a qualidade do material produzido, a empresa realiza 30 mil análises por mês.

O diretor Unidade de Negócios de Bovinos, Danilo Grandini, explica que a produtividade ideal para que a pecuária de corte se mantenha sustentável ao produtor deve ser a partir de 250 kg/ha, mas a média nacional ainda é de 150 kg/ha. Grandini revela que experimentos realizados em Goiás apontaram um aumento de 24,5% na média diária de ganho de peso de animais de pasto que se alimentam com sal mineral melhorado com Virginiamicina.

A visita às empresas faz parte do VI Road-Show para Jornalistas de Agronegócios e Economia, que percorreu sete cidades do interior do estado de São Paulo entre os dias 14 e 17 de março. A repórter viajou a convite da Texto Comunicação.

Autor: Agrolink


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