Obama promete liberação da compra de carne
O governo Dilma Rousseff contabiliza ao menos um resultado concreto da visita do presidente dos EUA, Barack Obama, no curto prazo: a queda de barreiras sanitárias à importação de carne bovina brasileira in natura. A sinalização foi feita no fim de semana tanto pelo presidente americano como pelo vice-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Froman. A pauta, porém, foi discutida reservadamente e não constava da lista dos dez acordos oficiais firmados. O Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, reivindica há anos o fim dessas barreiras. Quer, com isso, colocar os pés no maior mercado consumidor do planeta. O assunto foi tratado diretamente entre os dois presidentes: "De todas as demandas do Brasil [algodão, etanol, aço etc.], a com mais chances de sair em breve é sobre a carne", disse Obama à colega na reunião privada. Pelo acordo em curso entre as duas nações, os EUA teriam de reconhecer 14 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, como áreas livres de febre aftosa. O mesmo recado foi transmitido por Froman a ministros e empresários brasileiros durante a visita oficial. O governo americano promete remover essas barreiras no meio deste ano, mas havia temores de atraso. Segundo o governo brasileiro, os americanos importam entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões de carne in natura e industrializada por ano. Mas o Brasil exporta somente carne bovina processada ao mercado americano, não participando das vendas para os Estados Unidos de carne in natura. Com informações da Folha.com . FONTE: Pecuária.com.br
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