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11/04/2011
Vacina contra febre aftosa terá novas regras no Brasil


O Ministério da Agricultura estuda mudar as políticas que regulam o programa de vacinação contra febre aftosa no Brasil. Entre as propostas em análise, o governo pensa em adotar uma "marca de campanha" e não mais permitir que as doses comercializadas tenham as marcas dos laboratórios fabricantes, como acontece hoje.

Segundo Ênio Marques Pereira, diretor de programa da Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério e secretário adjunto de Defesa Agropecuária, os recentes acontecimentos envolvendo a vacina da argentina Biogénesis-Bagó serviram de alerta para o governo reavaliar as regras para o setor. "Para produtos de uso compulsório, como as vacinas para aftosa, teremos uma nova política comercial", diz.

A decisão de promover mudanças na política para a indústria veterinária foi reforçada depois que suspeitas sobre uma possível manipulação de um vírus exótico de febre aftosa estaria sendo feita na Argentina, pelo Biogénesis-Bagó. A empresa nega a existência da cepa do vírus e afirma que as vacinas com o vírus inerte exportadas para Taiwan foram produzidas a partir de um banco de antígeno, criado antes da destruição da cepa, em 2008.

"Demos um grau de liberdade muito grande para o setor. A briga comercial entre as empresas ficou tão grande que começa a colocar em dúvida a própria vacina utilizada na campanha", diz Marques. "Indicativos de problemas nesse mercado são sinal que nossa política precisa de aprimoramento".

Sobre as suspeitas levantadas contra o laboratório argentino, Marques diz que o governo brasileiro recebeu denúncias anônimas e iniciou uma série de medidas. A primeira foi comunicar o governo da Argentina e chamar os dirigentes da Biogénesis para prestar esclarecimentos. "Ainda no primeiro semestre vamos fazer uma nova auditoria na unidade da fabricante e verificar se existem evidências da manipulação do vírus", afirma.

No setor privado, a Câmara Setorial da Carne Bovina oficializará um pedido ao Ministério da Agricultura do Brasil, solicitando esclarecimentos sobre o assunto. "O assunto foi discutido na câmara setorial e será levado ao governo. O documento está em fase final de redação e será enviado entre amanhã [hoje] e a próxima segunda-feira", afirma Antenor Nogueira, presidente da câmara setorial. Com informações do jornal Valor Econômico.

FONTE: Sociedade Rural Brasileira


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