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15/04/2011
Novo projeto prevê reduzir prazo para melhoria genética


Um projeto desenvolvido pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo em parceria com o laboratório veterinário Merial promete reduzir entre três e quatro anos o prazo de avaliação do potencial genético de animais da raça Nelore no Brasil. A expectativa é que o programa seja capaz de identificar um futuro touro reprodutor enquanto o animal é apenas um bezerro, ou até mesmo, assim que nasce.

O projeto integra o programa de marcadores moleculares - sequências de genes que determinam uma característica do animal- da Merial com o banco de dados das avaliações que vem sendo realizadas pela USP desde 1994. Na prática, a parceria entre a universidade e o laboratório une em um único ambiente dados moleculares com informações quantitativas de animais da raça Nelore, que representa 80% do rebanho nacional.

"Temos um banco de dados com análises de mais de 520 mil animais que reunimos ao longo do tempo. Isso nos permite criar especificações técnicas para a raça, as chamadas DEP's [Diferenças Esperadas de Progênie]", afirma o professor José Bento Sterman Ferraz, coordenador do Grupo de Melhoramento Animal da USP. O professor explica que as DEP's são estimativas sobre o potencial genético de um animal, com base nos resultados de seus parentes.

Segundo Bento Ferraz, o cruzamento das análises moleculares do DNA com as DEP's permitirão uma precisão maior sobre o potencial de cada animal avaliado. "Os marcadores aumentam a acurácia da estimativa e trazem para a análise informações sobre características que hoje não se mede, como a maciez da carne".

Diante da nova metodologia de avaliação, a expectativa é que um número maior de touros com genética comprovada entre no mercado. Segundo Bento Ferraz, existe hoje uma necessidade entre 450 mil e 500 mil touros todos os anos para a cobertura de fêmeas, dos quais apenas 20 mil são reprodutores com genética comprovada.

Segundo Henry Berger, gerente de marketing de grandes animais da Merial, hoje, para se escolher um touro é necessário esperar ele ter filhos para que esses filhos sejam avaliados. "Cruzando os dados quantitativos já existentes com os dados moleculares teremos como reduzir o intervalo entre gerações. O pecuarista conseguirá tomar hoje uma decisão que só seria tomada daqui três ou quatro anos", diz.

fonte: Beefworld


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