Expolondrina apresenta primeira vaca clonada do Paraná
Canjica e Canjiquinha, animais da raça Brangus, e o professor Dr. Otávio Ohashi: pela primeira vez na ExpoLondrina, a apresentação de animal clonado
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Canjiquinha é uma cópia idêntica de Canjica. As duas não só têm o mesmo DNA, mas também têm o mesmo comportamento: gostam das mesmas coisas e apresentam as mesmas reações. Por enquanto, no entanto, ainda é possível distinguir uma da outra. Canjica é sete anos mais velha que Canjiquinha e pesa mais do que o dobro: 750 quilos. A bezerra nasceu no dia 4 de junho de 2010 e pesa pouco mais de 300 quilos. Ela é o primeiro clone paranaense, e o primeiro produzido por uma universidade privada. Esta foi a primeira vez que Canjiquinha "sai de casa", a Fazenda Experimental da Unopar, localizada em Tamarana (55 km de Londrina). Ela pode ser considerada uma vencedora, já que superou o maior desafio dos clones – apenas 1,5% dos animais clonados sobrevivem até os primeiros dois meses de vida. E tem tudo para ser também uma campeã como Canjica, que foi a grande vencedora nacional da raça Brangus em 2006. O próximo teste de Canjiquinha, portanto, será na pista de julgamento. O projeto de clonagem animal da Unopar A experiência começou em 2007 com um laboratório de fertilização in vitro instalado na Fazenda Experimental da Unopar, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA). Em 2009, a equipe começou a fazer clonagens e os primeiro nascimentos aconteceram no ano passado. Já foram investidos mais de R$ 3 milhões de reais no projeto, que tem como objetivo principal o desenvolvimento de animais transgênicos. Uma equipe multidisciplinar, composta por veterinários, biólogos e especialistas em genética, entre outros profissionais, da Universidade Norte do Paraná (Unopar), da Universidade de São Paulo (USP) e da UFPA trabalha no projeto. O coordenador geral é o professor doutor veterinário Otávio Ohashi, da UFPA. Nos próximos três meses começam as transferências dos primeiros embriões transgênicos, geneticamente modificados para produzir proteínas de interesse comercial. A primeira experiência vai ser com insulina e depois disso, serão transferidos embriões transgênicos modificados para produzir hormônio do crescimento. A partir de agosto a produção de clones deve acelerar, com uma expectativa média de 10 a 15 nascimentos por mês. Certeza de um bom retorno financeiro. A Fábrica de Clones já fechou contrato de exportação de mil cabeças da raça Girolanda para o Panamá, e negocia também com a Argentina. FONTE: Rural Centro
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