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30/05/2011
OIE declara zonas de proteção livres de febre aftosa


A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) reconheceu, na última quinta-feira, 26 de maio, o status de livres de aftosa com vacinação das zonas de proteção da Bahia, do Tocantins e de Rondônia. O anúncio foi feito durante a 79ª Assembléia Geral de Delegados da OIE, que terminou sexta-feira em Paris. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi representado no encontro pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Henrique Marques.O Rio Grande do Norte espera também ser declarado área de livre de aftosa com vacinação, até 2012. Hoje, o estado é classificado como área de médio risco.

Júnior SantosNo Rio Grande do Norte, onde há cerca de 900 mil cabeças de gado, reclassificação também é esperadaNo Rio Grande do Norte, onde há cerca de 900 mil cabeças de gado, reclassificação também é esperada
Segundo o coordenador-geral de combate às doenças do Ministério da Agricultura, Orasil Romeu Bandini, as áreas já eram consideradas de proteção livres da doença com aplicação de vacina pelo Ministério desde a publicação da Instrução Normativa nº 45, de 28 de dezembro de 2010, mas ainda não tinham o aval internacional. Com a resolução da OIE, as três unidades passam a ter o mesmo status sanitário em todo o território, sem restrições quanto ao comércio e trânsito de animais.

“Antes, era preciso fazer quarentena e sorologia dos animais. Isso encarecia o processo e desestimulava a pecuária nessas regiões. A partir da declaração do governo brasileiro no final do ano passado, o valor do bezerro quase dobrou em alguns desses estados”, revela. As áreas foram estabelecidas para isolar parte da Bahia, do Tocantins e de Rondônia – consideradas livres da doença com vacinação pela OIE – de áreas fronteiriças com estados que têm status sanitário inferior, como Pernambuco, Piauí, Maranhão e Amazonas.

Na Bahia, a zona abrange oito municípios – Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto –, com cerca de 10 mil criadores e um rebanho de aproximadamente 255 mil cabeças. No Tocantins, os municípios que compõem a área são: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Felix do Tocantins, onde o rebanho está estimado em 133,6 mil cabeças. Em Rondônia, a zona inclui o norte de Porto Velho e parte dos municípios de Canutama e Lábrea (localizados no Amazonas).

Classificação

Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas. O estado de Santa Catarina é considerado pela OIE como livre da doença sem vacinação. O Ministério da Agricultura reconhece como risco médio de febre aftosa os seguintes estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região Centro-Norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do Estado do Amazonas.

Fonte: Notícias Agrícolas


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