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31/05/2011
Custo em alta vai reduzir o confinamento


A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) vai reduzir as estimativas para a expansão do confinamento de gado no Brasil. Segundo levantamento divulgado pela entidade este mês, as cotações do milho e da soja, insumos da ração, em patamares elevados e o fato de o preço da arroba ter estacionado devem reduzir de forma significativa a previsão inicial, que era de aumento 31% no volume de animais confinados durante este ano.
Bruno de Jesus Andrade, zootecnista da Assocon e responsável técnico pelo estudo, explica que a revisão dos números ocorre porque a totalidade de gado para cumprimento da meta inicial para 2011 não está totalmente adquirida. "O preço do boi magro ainda pode subir e o custo de produção com a dieta já aumentou 25%", diz, explicando as razões pelas quais os pecuaristas podem deixar de usar a técnica.
Os gastos com a nutrição representam cerca de 30% do custo de produção total.
Porém, mesmo com a alta das commodities, Andrade acredita que os confinadores vão assegurar uma rentabilidade que justifique a produção e aponte para a recuperação de parte do número de confinamentos entre os seus 61 associados. Em 2009 e em 2010, a prática caiu, respectivamente, 19,5% e 8,53%.
Hoje, entre as principais vantagens de se confinar está a liberação de espaço. Em razão da alta das commodities, há um movimento de valorização da terra e de seu arrendamento. Também é possível intensificar a produção já que se produz mais no mesmo espaço e o tempo de abate que do boi criado no pasto supera os 36 meses. Em confinamento, é de 24 meses.
Impulso O fator climático também pode ajudar a elevar o número de animais em recintos fechados. De acordo com o estudo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 57% dos produtores da região constataram problemas de pastagem, mais especificamente de morte da vegetação. A área afetada chega a 2,23 milhões de hectares. "Se o tempo não ajudar a recompor essas pastagens, será necessário intensificar o confinamento", diz Andrade.
Anésio Urbano Neto, produtor de Unaí (MG) e um dos associados da Assocon, vai manter o patamar de confinados do ano passado.
Segundo ele, os pecuaristas, de modo geral, acreditavam que o preço dos grãos iria cair, o que não ocorreu. "Não se pode contar só com o preço da arroba", diz, explicando por que não pretende aumentar o número de animais em confinamento. "Esse ano, a margem será muito apertada, só vai se sair bem quem for muito eficiente". Com informações do Brasil Econômico.


FONTE: Pecuária.com.br


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