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13/06/2011
Brasil deve aumentar ainda mais exportações de commodities agrícolas


O Brasil aumentará as exportações de praticamente todas as suas principais commodities agropecuárias, apesar da tendência de o real valorizado limitar o aumento dos embarques a um nível inferior ao de anos recentes, afirmam OCDE e FAO no relatório conjunto "Perspectivas Agrícolas 2011-2020".

O aumento das vendas brasileiras ocorrerá em um cenário no qual o comércio agrícola mundial deverá crescer apenas 2% ao ano, em média, metade da taxa da década passada. As entidades acreditam que haverá aumentos modestos de produção nos exportadores tradicionais, de um lado, e maior produção doméstica por importadores para atender suas demandas, de outro.

Em todo caso, haverá uma expansão substancial no comércio de alguns produtos agrícolas até 2020. A expectativa é que o volume de exportação cresça mais de 20% nos casos de açúcar, arroz, grãos forrageiros e oleaginosas, principalmente o óleo de palma produzido em grande escala por Indonésia e Malásia, em mais um exemplo de que mesmo que alguns países desenvolvidos continuem exportadores dominantes de vários produtos, as fatias de mercado estão gradualmente aumentando para os emergentes.

Exportadores dos principais cereais, como Rússia, Ucrânia, Cazaquistão e outros da Europa do Leste e da Asia Central tendem a avançar rapidamente, embora a partir de uma base relativamente baixa.

O crescimento do comércio de carnes de alto valor agregado pelos EUA também está previsto. Já as exportações da União Europeia vão estagnar por causa da baixa produção e do euro forte.

No lado das importações, espera-se um rápido crescimento na Africa do Norte e no Oriente Médio, em razão da maior renda do petróleo. Na África subsahariana, a demanda adicional não será atendida pela produção doméstica.

Mas também surge um novo "ambiente" no comércio de cereais. Para o trigo, o comércio mundial é relativamente estável. Mas o grupo de exportadores tradicionais - como EUA, Canadá, Austrália, Argentina e União Europeia - está diminuindo e poderá representar menos de 60% até 2020. Já a fatia da Rússia e de outros fornecedores novos tende a aumentar para 30%.

A exportação de oleaginosas, por sua vez, continuará crescendo mais rapidamente do que a de outros produtos, com a América do Sul reforçando sua posição de lider mundial. No entanto, a Argentina, baseada na soja, poderá perder fatias de mercado em óleos vegetais justamente para Indonésia e Malásia, já que destina parte de sua produção para biodiesel.

As exportações de açúcar continuarão dominadas pelo Brasil, com sua fatia de mercado superior a 50% do comércio mundial e, na prática, o grande formador dos preços internacionais.

No comércio de carnes, o Brasil é igualmente o exportador dominante. Mas os EUA deverão aumentar sua presença no mercado de carne bovina e se tornarem o maior exportador de carne suína. As exportações de produtos lácteos continuarão a crescer a partir da Oceania, mas outras fontes vão entrar no mercado.

Os pescados, finalmente, continuarão a ser amplamente comercializados internacionalmente, com 38% da produção sendo exportada até 2020. Os países desenvolvidos serão os principais importadores, e os países em desenvolvimento, os maiores vendedores. Com informações do Valor Econômico.

FONTE: Notícias Agrícolas


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