A Sociedade Rural Brasileira está preocupada com os desdobramentos para o agronegócio e a economia em geral da possível fusão entre Pão de Açúcar e a operação brasileira do Carrefour. Para a Rural, a super concentração no varejo é prejudicial para produtores, agroindústrias e consumidores.

Produtores e agroindústrias terão menos opções para comercializar seus produtos. Por outro lado, o consumidor ficará cada vez mais à mercê de poucos estabelecimentos para efetuar suas compras. Já o varejo terá maior poder de barganha para negociar preços e condições junto a fornecedores e clientes.

No tocante à atuação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na operação, a Rural compreende que o uso de recursos do Tesouro Nacional em processos de fusão de empresas não é recomendável.

Na avaliação da entidade, o estímulo público a fusões deve ser utilizado somente em situações específicas, como medida paliativa, em casos de empresas que se encontram em severas dificuldades financeiras e que têm na união, incorporação ou fusão, a única alternativa de sobrevivência.
 
O presidente da Rural, Cesário Ramalho da Silva, está disponível para conversar com a imprensa sobre o assunto.

FONTE: SRB