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05/08/2011
Diretor sanitário russo nega novo embargo à carne brasileira


A Rússia não decretou novo embargo à carne produzida no Brasil, segundo entrevista do diretor do Serviço de Controle Veterinário e Fitossanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor), Sergei Dankvert, concedida à Rádio Voz da Rússia e reproduzida ontem pelo site Diário da Rússia.

Dankvert afirma que o Brasil enfrenta, no momento, o que ele chama de "restrições temporárias" para as exportações, porém assegura que mais da metade dos 249 frigoríficos brasileiros que ainda mantêm contratos de fornecimento com a Rússia estão embarcando seus produtos normalmente.

De acordo com o site, na entrevista concedida à rádio em Moscou, Sergei Dankvert afirmou que, desde 1.º de agosto, 27 frigoríficos brasileiros estão sujeitos a essas "restrições temporárias", que serão levantadas assim que todas as exigências dos sanitaristas russos forem cumpridas. O executivo ressalta que, além dos padrões de conservação da carne estabelecidos pelas autoridades sanitárias para consumo humano, a Rússia tem seguido rigorosamente as disposições do Código Sanitário elaborado pela Organização Mundial de Saúde.

O diretor lembra que as restrições às empresas brasileiras são aplicadas pelo Rosselkhoznadzor desde 2007. Primeiro foram sete frigoríficos. Progressivamente, o número aumentou para 10, e em 2010 chegou a 15. Este ano, o número sofreu grande elevação porque, de acordo com os sanitaristas e veterinários russos, 85 empresas no Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, inspecionadas em abril, não apresentaram os padrões de conservação exigidos.

Esta semana circulou a informação de que outras 37 empresas teriam sido afetadas pelas restrições. Mas Sergei Dankvert explicou que "atualmente, 116 empresas brasileiras estão vendendo suas carnes, normalmente, para a Rússia". "O Brasil, como principal fornecedor desses produtos, representa 53% das importações russas de carne. Antes de se queixar do embargo, os críticos deveriam saber o que nós, russos, estamos exigindo, ou seja, um controle maior na conservação desses produtos para que seja evitado o risco de transmissão de doenças. Para nós, os produtos alimentares vendidos ao mercado russo têm de ser 100% seguros."

De acordo com o site, Dankvert esclareceu que da parte russa não há intenção de criar empecilhos e que toda a questão se resume à defesa da saúde da população. "Na realidade, não há quaisquer empecilhos. O Serviço de Controle Veterinário funciona com base na confiança. Durante as visitas dos nossos funcionários ao Brasil explicamos que as nossas inspeções se tornaram mais rigorosas porque em algumas amostras das carnes que examinamos identificamos agentes de risco para consumo humano", disse.

FONTE: Agrolink


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