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19/08/2011
Mendes Ribeiro Filho é o novo ministro da Agricultura


O presidente nacional do PMDB confirmou, no início da madrugada desta quinta, dia 18, que o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB) é o novo ministro da Agricultura. Após o pedido de demissão de Wagner Rossi (PMDB), uma reunião ainda na noite de quarta, liderada pelo vice-presidente, Michel Temer (PMDB), definiu o futuro do deputado federal - mas, antes mesmo do encontro, ele já se demonstrava inclinado a assumir a vaga.

Emparedado por uma sucessão de denúncias, Rossi se tornou o quarto ministro a deixar o governo Dilma Rousseff desde a posse da presidente em janeiro.

Aliado de primeira hora da presidente Dilma, Mendes Ribeiro aceitou o maior desafio dos seus cinco mandatos federais em Brasília: assumir o Ministério da Agricultura e acabar com a onda de denúncias que cerca a pasta há quatro semanas e que culminou com a queda de Rossi.

Uma reunião ainda nessa quarta à noite, liderada pelo vice-presidente, Temer, definiu o futuro do deputado federal – mas, antes mesmo do encontro, ele já se demonstrava inclinado a assumir a vaga. No início da madrugada, ao deixar o Palácio do Jaburu, após uma reunião de quase duas horas, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), confirmou que o gaúcho será empossado na segunda, dia 22, ou na terça.

A confirmação do novo ministro também foi dada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), pelo Twitter.

“Mendes Ribeiro será o novo ministro da Agricultura. O nome do deputado é uma indicação da bancada do PMDB da Câmara. O vice-presidente Michel Temer submeteu o nome de Mendes à presidente Dilma que aprovou a escolha”, escreveu o parlamentar.

Nessa quarta, antes da reunião, o Mendes confidenciou a interlocutores que estaria disposto a assumir o desafio.

Com mudança, Padilha ganhará vaga na Câmara

Mesmo não tendo experiência na área da agricultura, Mendes, que atualmente é líder do governo no Congresso, conta com a simpatia e a confiança da presidente.

Dos líderes peemedebistas gaúchos, ele foi o único a abrir apoio à candidatura da petista nas eleições presidenciais do ano passado. A maior parte dos líderes peemedebistas do Rio Grande do Sul preferiam José Serra (PSDB). Mendes chegou a se indispor com colegas de partido ao insistir no apoio oficial a Dilma, apesar da rivalidade regional entre as siglas. E, com isso, angariou crédito.

De acordo com Temer, até se definir por Mendes, o PMDB trabalhava com quatro nomes possíveis para substituir Rossi. Como critério para a definição, o vice se limitou a dizer que o novo ministro “precisará ser ficha limpa como Rossi”. A escolha de Mendes resolve várias equações políticas que surgiram a partir da queda do ex-ministro, que era apadrinhado de Temer. Em primeiro lugar, abriu vaga na Câmara para o suplente Eliseu Padilha (PMDB).

Além disso, o ministério continuará com o PMDB da Câmara e ficará aberto o cargo de líder do governo no Congresso, que poderia ser negociado. O PMDB do Senado estava, desde antes, de olho nessa vaga. Mendes participou nessa quarta à noite de diversas reuniões da cúpula peemedebista. Além dele e de Temer, Raupp, Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) discutiriam a sucessão na Agricultura.

FONTE: Zero Hora

 


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