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08/09/2011
Transformar a carne brasileira em produto diferenciado é um dos desafios da cadeia da bovinocultura


A cadeia produtiva da carne bovina compreende um conjunto de agentes interativos. São fornecedores de insumos, sistemas produtivos da pecuária, indústrias de transformação, distribuição, comercialização e por fim, os consumidores - tanto internos como externos. Tudo isso são etapas que precisam ser organizadas. Mas um dos desafios é que essa cadeia apresenta muitas diferenças.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de carne bovina, produz por ano, em média, mais de nove mil toneladas. País atende uma exigente demanda externa e se tornou líder em exportações.

Transformar a carne brasileira em produto diferenciado, com valor agregado, é um dos desafios que a cadeia da bovinocultura tem que enfrentar. E manter o país como destaque nesse mercado é um outro desafio ainda maior.

Segundo especialistas, existem diferenças entre todos os agentes envolvidos neste sistema, o que causa divergências. A solução, então, seria organizar a cadeia produtiva.

Para o analista de mercado Elio Micheloni, o desafio é a qualidade que muitas vezes não chega até o consumidor. De acordo com ele, a informação deveria ser mais direcionada, auxiliando as pessoas na hora da escolha pela carne bovina.

A meu ver o que mais falta é um marketing positivo para o consumidor da carne. Não vemos isso na televisão em momento algum que a carne faz bem, os benefícios da carne, o que ela traz de bom para o consumidor – afirma.

O diretor executivo da Abiec, a associação que representa as indústrias exportadoras de carnes, acredita que a produção brasileira precisa ganhar em eficiência. Fernando Sampaio diz que o setor necessita de mais investimentos em tecnologia e inovação.

Precisamos ganhar competitividade em setores onde nunca olhamos antes. O Brasil sempre vendeu muita carne, porque a gente tinha muito boi, barato, e isso mudou agora. Estamos em um novo cenário e pra continuar competitivo tem que ficar cada vez mais eficiente.

O pecuarista Carlos Viacava avalia que muitas mudanças aconteceram na pecuária brasileira, mas os elos da cadeia ainda não se uniram. Para ele, uma remuneração adequada aos produtores ajudaria na qualidade da carne.

O ideal é preço. O produtor não sabe, mas ele vende um boi mais velho ou mais novo e o preço é igual. Então isso seria inteligente. Se os frigoríficos continuassem fazendo simpósios, reuniões, discussões e procurando mostrar aquilo que nós devemos buscar para atender o mercado mais exigente – comenta o pecuarista.

FONTE: Canal Rural


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