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12/09/2011
Milho resiste à geada e rende 500 mil toneladas “extras”


Na reta final da colheita, o milho de inverno do Paraná está surpreendendo o setor com pelo menos 500 mil toneladas “extras”. Esse volume representa a produção que já era dada como perdida devido à ocorrência de geadas fortes e enxurradas. A resistência das lavouras foi confirmada nesta semana por representantes das cooperativas, da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) e da Companhia Nacional de Abaste­cimento (Conab).

As estatísticas do setor terão de passar por novas revisões nos próximos dias. “O Paraná deve produzir ao menos 6 milhões de toneladas de milho safrinha, podendo chegar a 6,5 milhões”, afirma Eugênio Stefanelo, especialista em projeções e análise de mercado da Conab. No último levantamento, a companhia rebaixou sua projeção para o estado de 6,7 milhões para 5,8 milhões de toneladas.

“Houve expansão do cultivo de transgênico e as novas variedades estão se comportando melhor diante das geadas fortes de julho e do final de junho”, afirma a agrônoma da Seab Margorete Demarchi. O estado já revisou sua projeção de 5,2 milhões para 5,5 milhões de toneladas e prepara novos números.

Para o assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Robson Mafioletti, a quebra deve ser 5 a 10 pontos inferior à projetada inicialmente, chegando a 20% na comparação com médias históricas e a 25% em relação ao potencial da área cultivada – 1,7 milhão de hectares. “É uma boa surpresa num momento de bons preços.”

A palha protegeu as espigas do frio. As perdas teriam sido maiores nas bordas das lavouras, onde as plantas são mais ralas. Os diagnósticos ainda serão detalhados pelos técnicos.

A produção extra deve render R$ 185 milhões (1% do Valor Bruto da Produção Agrícola previsto para 2011), mas não tem força para derrubar as cotações. Antes das perdas, a média da saca de 60 quilos era R$ 23,5 no Paraná. Em julho, logo após as notícias das perdas, chegou a R$ 24,5. Ontem, a cotação era R$ 22,87, com tendência de alta. A produção extra deve ser exportada.

FONTE: Gazeta do Povo


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