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14/09/2011
Presidente da CNA defende medidas que garantam renda ao campo


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se nesta terça-feira (13-09), em Brasília, com a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e defendeu a adoção de políticas que garantam renda aos produtores rurais, além da inserção de agricultores de classes mais baixas ao sistema produtivo. “Esses produtores não produzem nada, mas, se forem capacitados, terão condições de produzir sem a necessidade de abrir novas áreas de produção”, afirmou.

De acordo com dados apresentados pela senadora à ministra, dos 5,175 milhões de estabelecimentos rurais do País, 3,645 milhões pertencem às classes D e E, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de informações do Censo Agropecuário 2006 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para a presidente da CNA, a inclusão desses produtores ao sistema produtivo depende da oferta de assistência técnica e da extensão rural, além de outros incentivos. Estatísticas apontam, no entanto, que o volume de recursos para Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) recuou 79,71% na safra 2011/2012 em relação ao ano-agrícola anterior.

A ministra Tereza Campello admitiu a importância da extensão rural e propôs à presidente da CNA uma parceria no processo de qualificação dos técnicos que serão contratados pelo Governo federal e que serão responsáveis por levar assistência técnica aos produtores rurais. A iniciativa faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que tem como objetivo a distribuição de renda para famílias em situação de extrema pobreza. A presidente da CNA colocou o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) à disposição para a parceria.

No encontro, a presidente da CNA citou o projeto SENAR Rondon, cujo objetivo é melhorar as condições das propriedades rurais de regiões pobres, a partir do trabalho desenvolvido por universitários de várias formações acadêmicas, durante 10 dias, no período de férias escolares. As ações são desenvolvidas nas propriedades rurais. Os detalhes do SENAR Rondon, que teve sua terceira edição em julho deste ano, foram apresentados à ministra Tereza Campello pelo secretário-executivo do SENAR, Daniel Carrara. Ele detalhou, ainda, outras ações desenvolvidas pela entidade, como o programa Com Licença, Vou à Luta; Útero é Vida; Inclusão Digital Rural; Negócio Certo Rural e Mãos que Trabalham.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também pediu auxílio da CNA para mapear cinco regiões pobres que podem, a partir de iniciativas do Governo federal, transformar-se em pólos de produção de determinados produtos agrícolas. Outro pedido de parceria foi em relação ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do Ministério da Educação.

O secretário das Oportunidades do Governo do Estado do Tocantins, Omar Hennemann, acompanhou o encontro e apresentou dados referentes à extensão rural no Estado. Explicou que os conhecimentos técnicos dos responsáveis pelos serviços de extensão rural estão defasados. Lembrou, também, que a falta de outros profissionais dificulta a execução de importantes programas para o setor, como é o caso da compra direta de alimentos, que tem orçamento de R$ 15 milhões. “Nada foi gasto”, disse. Ao secretário, a ministra Tereza Campello disse que o Governo federal tem se reunido com os Estados para que sejam estabelecidas metas para o desenvolvimento regional.

FONTE: Notícias Agrícolas


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