A experiência que o Paraná adquiriu em anos anteriores ao lidar com a febre aftosa foi oferecida ao Paraguai. O Estado se disponibilizou a dar auxilio técnico ao país vizinho. No entanto, não deve haver mudanças no cronograma de vacinações do rebanho paranaense.

O surgimento do foco da doença no Paraguai voltou a preocupar autoridades do Estado. Entre 2005 e 2006 foram sacrificadas 6 mil cabeças, 1/3 dos animais pertenciam ao produtor André Carioba.

"Tivemos um aprendizado com a aftosa de 2005 e 2006 em relação às barreiras sanitárias. Dessa vez é imprescindível manter a sanidade do lado de cá da fronteira e não permitir que essa doença avance", disse o produtor.

A Defesa Sanitária garante que não vai haver mudanças na campanha de vacinação contra a aftosa. O rebanho paranaense já passou pela primeira etapa de vacinação contra o vírus em maio deste ano e 97 % dos animais com até 24 meses de idade foram imunizados. A segunda etapa está prevista para novembro com expectativa de vacinar 9 milhões de cabeças.

"Agora na segunda etapa temos a vacinação do rebanho total, queremos alcançar 100%. Não haverá mudança de datas, seguiremos o cronograma e a campanha de 1 a 30 de novembro" explicou o supervisor técnico Defesa Sanitária Animal, Carlos Bonessi.

FONTE: BeefPoint