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28/09/2011
Gado de corte perde espaço para os grãos no norte do PR


O gado de corte vem perdendo espaço no norte paranaense. Os bois estão sendo levados para fazendas em outras regiões dentro e fora do Estado. Novas alternativas têm sido a solução para sustentar a cadeia produtiva na região.

Criador de gado de corte, Alexandre Kireeff está com novos planos para a fazenda. O que era pasto vai dar mais espaço aos grãos. Há um mês as duas mil cabeças estão de endereço novo, fora do Paraná.

– Levei tudo para Mato Grosso, vou desmanchar a fazenda pra plantar trigo e soja. É o perfil da região, a terra é própria para isso – relata.

O movimento tem sido constante no norte do Estado, o gado dá lugar a culturas como cana, soja e milho. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o rebanho que era de mais de 300 mil cabeças há cerca de dez anos, já sofreu redução de 40%.

Quem regula é o mercado, avalia o supervisor técnico da secretaria, Carlos Alberto Bonezzi. Outras regiões como o sul e o oeste do Estado concentram o rebanho de corte, enquanto o norte se especializa em agricultura.

– Isso vem acontecendo, porque o preço da soja, do milho, vem se mantendo, a cana também tem crescido e o produtor faz suas escolhas.

A cadeia produtiva tem buscado alternativas como o consórcio agricultura pecuária em confinamento. O produtor Pedro Bortolloto explica que o sistema de criar gado apenas no pasto levaria três anos e meio para o abate os animais e com o confinamento esse tempo cai para a média de 20 meses.

– A gente ocupa a terra o ano todo e garante uma boa renda – ressalta.

Esse sistema garante ganhos com carne, semelhantes ao das culturas agrícolas.

– O produtor mantém a terra ocupada o ano todo e ainda faz pastagem para o inverno. Paga tão bem quanto uma safra de milho – conta o zootecnista da Emater, Geraldo Moreli.

Os preços da arroba perto dos R$ 100 já vem despertando o interesse pela a produção de proteína animal. Um retorno dos grandes rebanhos na região, não está totalmente descartado.

– Se o cenário mudar, sim o gado pode voltar – garante Bonezzi.

FONTE: Canal Rural


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